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07/01/2022 às 03h42m - Atualizado em 07/01/2022 às 04h51m

Brasil registra primeira morte causada pela variante ômicron do coronavírus

O paciente estava internado em uma unidade hospitalar em Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás. A cepa foi identificada por meio de sequenciamento genético.

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Na tarde desta quinta-feira (6) foi registrada a primeira morte causada pela variante ômicron do coronavírus no Brasil. A vítima é um homem de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. O paciente estava internado em uma unidade hospitalar em Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás. A cepa foi identificada por meio de sequenciamento genético.

Segundo a prefeitura da cidade, o paciente havia recebido as três doses da vacina contra o coronavírus. O óbito ainda não foi reportado pelo Ministério da Saúde.

O município de 600 mil habitantes diz já ter realizado mais de 2 mil sequenciamentos, com a confirmação de 55 casos de ômicron. Há dez dias a prefeitura afirmou que havia casos de transmissão comunitária da nova variante na região.

Aparecida de Goiânia possui um programa de vigilância genômica que tem sido ampliado com o surgimento de novas cepas do coronavírus. Com isso, consegue analisar as amostras coletadas durante a realização de teste RT-PCR.

Variante ômicron

A ômicron surgiu na África, continente que menos vacina no planeta. Identificada na África do Sul em novembro do ano passado, chamou a atenção ao ser rapidamente classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde.

Até agora ainda se sabe pouco sobre a cepa. Evidências mostram que ela é mais contagiosa que anteriores, como a delta, e deixou governos em todo o mundo em alerta. Há indícios de que a variante seja responsável por casos mais leves de covid-19 do que outras variantes.

Estudos estão testando a eficácia das vacinas disponíveis no combate à ômicron. Até o momento são recomendadas três doses para diminuir as chances de infecção, casos graves e morte.

Todas as vacinas disponíveis no país ajudam a prevenir a infecção e o agravamento da doença, mas os especialistas lembram que nenhuma vacina tem 100% de eficácia. Assim, medidas de prevenção como uso de máscara, distanciamento físico, boa ventilação dos ambientes e higiene das mãos são fundamentais para a proteção contra o vírus.

No Brasil, a dose de reforço pode ser tomada a partir de quatro meses da segunda, aplicação de acordo com recomendações recentes do Ministério da Saúde.

O imunizante é gratuito e oferecido pelo SUS. Para se vacinar, basta consultar os postos de vacinação do seu município e comparecer com os documentos necessários.

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