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15/03/2014 às 07h38m

Inocêncio Oliveira mais uma vez candidato a reeleição

Prejudica outras candidaturas do partido, e implode o PR

Pela décima vez, o deputado Inocêncio Oliveira (PR) caminha para tornar letra morta a sua decisão de encerrar a carreira política. Aos 76 anos, no exercício do 9º mandato consecutivo na Câmara dos Deputados, o velho cacique sertanejo anunciou, em setembro do ano passado, que, de forma irreversível, estava pendurando as chuteiras do jogo político.

Na ocasião, anunciou que o seu sucessor seria o deputado estadual Sebastião Oliveira, sobrinho e afilhado político. As águas de março de 2014 chegaram e com elas mais um recuo de Inocêncio.

Embora a decisão não seja ainda oficial, sua secretária no Recife está ligando para todos os prefeitos para comunicar que refletiu melhor e será, mais uma vez, candidato. Inocêncio tem todo o direito de rever estratégias, mas a esta altura provoca uma grande cisão em sua base.

Sebastião, o mais prejudicado, já liberou todos os prefeitos comprometidos com a sua reeleição para Assembleia. Rogério Leão, presidente do Porto, escolhido para herdar o espólio eleitoral de Sebastião, já está em campanha há 90 dias.

E também, a esta altura, não tem como sair de cena em apoio a Sebastião e este, disputando com Inocêncio, teria enormes dificuldades para se eleger, ao contrário do que prega o cacique sertanejo.

O recuo de Inocêncio, portanto, implode o PR. E pode trazer consequências danosas ao próprio líder republicano, como uma reação de confronto tanto da parte do sobrinho quanto de Rogério, que traçariam seus próprios caminhos.

Aos aliados, Inocêncio garante que tem bases suficientes para se eleger e puxar Sebastião, mas, mesmo que este cenário seja real, o ambiente no PR fica deteriorado.

O INCENTIVADOR– De Lisboa, onde se encontra em missão oficial, o deputado Alberto Feitosa confirmou, ontem, o desejo de Inocêncio de tentar o 10º mandato federal. “Não vejo nenhuma razão para Inocêncio ficar da política num momento tão importante, quando Pernambuco pode ter Eduardo presidente”, afirmou. O que Inocêncio alega é que 70% dos prefeitos aliados não quiseram apoiar Sebastião.

As informações são do Blog do Magno Martins

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