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20/04/2020 às 16h20m - Atualizado em 20/04/2020 às 16h59m

Festa ignora isolamento social e termina em tiroteio com morte

Um jovem de 20 anos morreu e cinco pessoas foram baleadas em briga motivada por ciúmes.

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Em plena pandemia com a vigência do isolamento social para prevenir a disseminação da COVID-19, uma festa em Lagoa Santa, na Grande BH, aglomerou mais de 50 pessoas ao som de funk e pagode. Uma briga generalizada começou motivada por ciúmes e terminou em tiroteio com um morto e quatro feridos.

O crime ocorreu por volta das 2h deste domingo (19), num sítio do Bairro Palmital 2, a cerca de 6 quilômetros do Centro da cidade da Grande BH. O proprietário do sítio é um homem de 30 anos, de identidade não divulgada.

Ele foi preso por alterar a cena do crime e os suspeitos de terem participado do tiroteio ainda são procurados pela polícia. Na propriedade foi encontrado um carregador e 11 munições calibre 40. Dois suspeitos foram detidos.

De acordo com informações da Polícia Militar, a discussão que levou ao confronto generalizado entre os participantes da festa foi devido a ciúmes de por causa de uma mulher. Não se sabe ainda ao certo quantas pessoas recorreram a armas de fogo, mas vários disparos ocorreram e chegaram a atingir cinco pessoas.

Um dos baleados foi o jovem Guilherme Augusto Teixeira, de 20 anos, que foi alvejado no braço e no peito e levado para o Hospital Risoleta Neves, em BH, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Além dele, os disparos atingiram também duas mulheres, de 23 e de 25 anos, e dois rapazes, de 20 e 24 anos, todos levados para a a Santa Casa de Lagoa Santa.

A prisão do dono do sítio, de 30 anos, que até o momento não se tem comprovação de envolvimento direto ou indireto nos crimes, se deu porque quando a equipe da Polícia Militar chegou ao local do homicídio e das tentativas de homicídio, ele estava com uma mangueira lavando a cena do crime, o que é considerado crime por dificultar o trabalho pericial e as investigações.

Dois suspeitos foram detidos, depois que um deles foi até o local para procurar o telefone celular. A PM pediu para que ele ligasse para o aparelho e a pessoa que atendeu disse estar com o telefone e pediu para que ele recolhesse o carregador esquecido no sítio. Os dois foram detidos para prestar depoimento.

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