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05/06/2018 às 13h14m - Atualizado em 06/06/2018 às 21h49m

Durante brincadeira, espingarda dispara e mata menino de 10 anos na Bahia

Crianças manuseavam arma, que disparou sem o gatilho ter sido acionado. Kainan, 10 anos, levou tiro na cabeça e morreu na hora

 

espingarda

Um tiro acidental levou à morte o pequeno Kainan Lino de Oliveira, 10 anos, na cidade de Jequié, Sudoeste do estado, no último sábado (2). Ele foi atingido na cabeça quando brincava com a arma junto com outro garoto, de 9 anos, dentro de uma casa no bairro Km 03.

O garoto que atirou é filho do dono do imóvel, que no momento estava viajando. Junto com outro menino de 11 anos, que também estava na casa na hora do tiro acidental, ele foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-BA).

O acidente aconteceu na casa 21, na Segunda Travessa 18 de Julho, por volta das 15h. Segundo o delegado Moabe Macedo Lima, titular da Delegacia de Jequié, o pai do autor do disparo viajou para São Paulo e incumbiu o filho de colocar água e comida para um cachorro.

Então, os três meninos entraram na casa. Após revirarem um guarda-roupas, as crianças encontraram uma espingarda de socar, tipo 'puxa para trás', enrolada num pano e passaram a mexer nela. Em determinado momento, Kainan segurou o cano e o outro menino pegou a outra ponta, quando a arma disparou de repente.

Segundo o delegado, o gatilho não chegou a ser acionado. “Essa arma é do tipo que precisa puxar um ferrolho até o final para acionar o gatilho. Só que o menino não teve força suficiente para puxar e o ferrolho, que saltou, atingiu a espoleta e disparou a arma sem o acionamento do gatilho. Foi acidental”, disse o delegado Moabe Macedo.

Kainan foi atingido na cabeça e morreu na hora.

“Os meninos quando foram ouvidos no Conselho Tutelar com os pais estavam tremendo de nervoso”, disse o delegado.

Ainda de acordo com Moabe, as declarações das crianças foram encaminhadas ao MP-BA, que adotará medidas cabíveis. “Além de serem inimputáveis, menores de 12 anos, não tinham entendimento de que o que estavam fazendo era errado. Eles já estão recebendo atendimento psicológico”, explicou o chefe da investigação.

O delegado disse também que o pai do autor do disparo poderá responder por posse ilegal de arma e omissão de cautela – pelo fato de não ter tomado cuidados devidos para que criança ou adolescente não tivesse acesso à arma.

Informações: Correio - BA

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