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07/09/2016 às 10h07m - Atualizado em 07/09/2016 às 10h11m

Dor e revolta marcam velórios das duas jovens mortas em Petrolina

As jovens, ambas de 19 anos, foram mortas na segunda (5) em Petrolina. Polícia aguarda laudos periciais para definir as linhas de investigação.

Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nesta terça-feira (6), familiares e amigos prestaram as últimas homenagens a Taiane e a Bruna. As jovens, ambas de 19 anos, foram mortas na segunda-feira (5), no Distrito Industrial, na Zona Oeste da cidade. Os velórios foram realizados nesta tarde nos bairros Jardim Amazonas e Pedro Raimundo, onde moravam as garotas.

No Jardim Amazonas, dezenas de pessoas foram confortar a família de Taiane de Souza. As amigas estavam revoltadas com a morta da estudante. Segundo uma delas, a jovem sonhava em cursar Direito e tornar-se uma delegada para lutar por justiça. “É Muita tristeza, muita revolta, principalmente da forma trágica que foi, uma pessoa muito doce, como ela era. E nós queremos justiça”, relata, Isabele Martins.

A prima de Taiane falou da dor e da importância do apoio dos amigos no velório da jovem. “O apoio que a gente está recebendo de todo mundo, isso é tudo”, diz emocionada Margarete Dias.

No bairro vizinho, o Pedro Raimundo, aconteceu o velório de Bruna Souza Torres. Uma fila foi formada Para se despedir da menina, conhecida pelo jeito meigo e reservado. “Ela era sempre prestativa, atenciosa, preocupada com os pais, a família e os amigos. Quando saia de casa, sempre avisava os pais. Era uma menina muito especial”, revela a amiga Aime Sandrine de Macedo.

A família da vítima estava inconsolada com a trágica morte de Bruna. “É um sofrimento. Estou destruido, é uma dor para toda família, é uma dor muito grande”, conta o tio Gervásio Souza.

O corpo de Taiane será sepultado na manhã desta quarta-feira (7), em Ouricuri do Ouro, na Bahia. Já o de Bruna será sepultado na cidade de São Francisco de Assis, no estado do Piauí.

Crime

De acordo com a polícia, as duas jovens saíram para trabalhar, por volta das 6h30, mas não chegaram até a empresa. Os corpos foram achados pelo tio de uma das vítimas, em um matagal, no Distrito Industrial, perto de uma pista de motocross, há 100 metros de distância da pista que passavam habitualmente a pé. As jovens estavam nuas, com as mãos amarradas com as próprias roupas, e apresentavam perfurações no pescoço. A polícia ainda investiga se houve violência sexual.

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