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09/11/2019 às 15h25m - Atualizado em 10/11/2019 às 12h34m

Vítima de feminicídio no Rio de Janeiro era obrigada a comer fezes e ver vídeos do companheiro com HIV fazendo sexo com outras, diz polícia

Polícia disse que Franciane Moizes Pedro relatava ameaças de Gutemberg Xavier Alves para confidentes. Ela foi morta em Miracema. Suspeito está foragido.

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A Polícia Civil divulgou o teor de depoimentos de amigos de uma mulher que foi esquartejada pelo companheiro em Miracema (RJ). Segundo os relatos, Franciane Moizes Pedro era obrigada a assistir vídeos de Gutemberg Xavier Alves, que é soropositivo, fazendo sexo com outras mulheres. A polícia disse que ela também chegou a contar a amigos que foi até mesmo obrigada a comer fezes, vivendo sob constantes ameaças.

Franciane foi morta e o corpo encontrado em uma área de mata na cidade de Palma (MG), que faz limite com Miracema, no mês passado. Segundo a polícia, o corpo da vítima ainda foi incendiado, não sendo possível saber como ela morreu.

De acordo com a polícia, o companheiro é suspeito de ter cometido o crime e já foi expedido mandado de prisão preventiva contra ele, que é considerado foragido.

O delegado responsável pelo caso, Gésner Bruno, contou que 20 pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura a motivação da morte de Franciane.

Segundo Gésner, a vítima relatou para parentes e amigos que o companheiro chegou a obrigá-la também a fazer uma tatuagem com a frase: "Gutemberg, eu te amo!".

Além disso, uma das testemunhas disse que Franciane contou que, em agosto, ele tentou enforcá-la com uma corda e ela teria dito que "achou que fosse morrer".

Ocultação do corpo

Em outubro, a polícia fez escavações no quintal da casa onde a vítima morava com Gutemberg. No local, os policiais encontraram um pano com marcas de sangue e mau cheiro. De acordo com a polícia, o suspeito ficou desconfiado depois de prestar depoimento na delegacia e retirou o corpo do local.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que o suspeito e um homem, com transtorno mental, saíram da casa com sacolas onde estavam partes do corpo da vítima.

A polícia disse que o suspeito enganou o homem afirmando que eram restos mortais de um cachorro.

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