20/12/2017 às 07h17m - Atualizado em 20/12/2017 às 07h22m
Incêndio de grandes proporções atinge supermercado em Vitória de Santo Antão
Estabelecimento em Vitória de Santo Antão e prédios no entorno foram interditados. Fogo começou durante a madrugada desta terça (19).
Informações: G1 PE - Foto: Bruno Fontes/TV Globo
Um incêndio de grande proporção atingiu o Supermercado Palácio dos Alimentos, localizado no Centro de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, distante 50 quilômetros do Recife, nesta terça-feira (19). Segundo o secretário de Defesa Social do município, Paulo Targino, o prédio corre o risco de desabar e o estabelecimento, assim como os prédios em volta, foram interditados.
O fogo começou ainda na madrugada, por volta das 4h. A Avenida Mariana Amália, principal via da cidade e onde fica o estabelecimento, ficou interditada. Após apagarem as chamas e realizarem o trabalho de rescaldo, os bombeiros saíram do local às 16h30. O secretário apontou que acionou a Polícia Militar (PM) para auxiliar no isolamento do local e para que ninguém entre nos prédios interditados. A previsão é de que a interdição continue pelos próximos dias.
"Aqui tem alguns focos que são debelados e, de repente, começa de novo. Estamos chamando o engenheiro da prefeitura para avaliar, porque há risco de desabamento da laje", detalhou o secretário.
A energia elétrica também precisou ser desligada na área. O trânsito foi interditado na via e a PM auxiliou no isolamento.
Dono do supermercado, Jailton Albuquerque acompanhou o trabalho dos bombeiros ao longo da manhã e se emocionou. "É um momento difícil, ainda mais em um período desse de Natal. A gente fica vendo a situação, sem poder resolver muita coisa, mas é isso. É pedir força a Deus", disse.
O capitão André Pereira, comandante da 1ª seção da PM, explicou que o fogo começou na parte de cima do estabelecimento e se alastrou. Parte do telhado do estabelecimento desabou durante a manhã.
Além das chamas altas saindo do imóvel, também era possível observar muita fumaça. Moradores das proximidades acompanharam o trabalho dos bombeiros desde cedo e lamentaram a situação. "O prejuízo é da família dele [do dono] e para a gente que mora perto também. Quando a gente precisa de alguma coisa, a gente corre e vem buscar", afirmou Maria de Fátima Silva.
