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12/02/2022 às 01h28m - Atualizado em 12/02/2022 às 06h57m

Pernambuco terá reajuste do piso salarial dos professores da rede pública estadual

Aumento será de 35% e valor base passará para R$ 3,9 mil

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O governador Paulo Câmara anunciou, nesta sexta-feira (11.02), um reajuste de 35% no piso salarial dos professores da rede pública estadual. Com o aumento, a base para profissionais com carga horária de 200 horas mensais passará de R$ 2.886,15 para R$ 3.900,00, valor acima do piso nacional. O reajuste beneficia 36.124 professores efetivos e temporários e 33.499 aposentados e pensionistas.

Vídeo mostra pronunciamento do governador Paulo Câmara

A nova base de vencimentos reforça o compromisso de Pernambuco de valorizar os profissionais e dar continuidade ao processo de melhorias contínuas na educação pernambucana. “Nós nos empenhamos incansavelmente em garantir às professoras e aos professores uma remuneração digna e, sobretudo, compatível com a imensa responsabilidade que é a de preparar nossos jovens para uma vida profissional dinâmica e a cada dia mais exigente”, afirmou Paulo Câmara. 

Pernambuco é o único Estado do Brasil que superou a meta estabelecida pelo Ministério da Educação em todas as avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), desde que esse indicador foi criado, em 2007. A última medição foi realizada em 2019, e as provas aplicadas em 2021 para obtenção dos novos índices ainda não tiveram o resultado divulgado.

“Esse reajuste reforça o compromisso do governador Paulo Câmara com a educação. Queremos valorizar ainda mais nossos professores, profissionais que estão sempre em busca de estratégias para oferecer melhorias aos estudantes, principalmente neste momento de pandemia, que impôs tantos desafios para toda a educação”, enfatizou o secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sinte-PE), Ivete Caetano, celebrou a conquista da classe. "Conquistamos o piso salarial do magistério para mais de 60 mil trabalhadores e trabalhadoras em educação. São professores e professoras ativos, aposentados e pensionistas, efetivos e contratos temporários. Uma das grandes lutas da nossa categoria é a nossa valorização profissional, que passa pelo piso e pelo plano de carreira. As nossas lutas foram intensas, de mobilização de rua, de pressão, de luta. A luta coletiva já deu resultado e ela continua. Segunda-feira teremos uma negocição para debater prioritariamente a questão dos analistas, dos administrativos e maiores detalhamentos. Queremos dizer que a mobilização continua e estaremos atentos e atentas na defesa de todos e todas, trabalhadores e trabalahdores em educação", falou. 

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