14/02/2018 às 18h01m - Atualizado em 15/02/2018 às 08h16m
Cadela emociona familiares ao velar corpo de dona que faleceu em Teresina
Belinha era chamada de 'enfermeira' pela dona, que morreu de câncer há uma semana. Cadela também participa de momentos de oração e será levada para visita ao túmulo.
Informações: G1 Piauí - Foto: Dionísio Neto / Arquivo Pessoal
Durante o velório de Telma Maria Pereira de Andrade a tristeza era compartilhada por todos, mas foi a reação da cadela Belinha que mais emocionou a família. Companheira de Telma durante o tratamento contra o câncer, a cadela da raça boxer era chamada de “enfermeira” e no velório ficou sempre perto do caixão, vigilante, velando o corpo de sua companheira. A própria família ficou impressionada com a ligação entre as duas.
"E como um anjo ela passou a noite toda ao seu lado. Mamãe dizia que era a sua enfermeira. A Belinha, como foi batizada por Telma Maria, mostrou ser a companheira mais que fiel. Amor, vida, morte e ensinamentos. Alguns vão dizer que sou um idiota em postar a foto do caixão da minha mãe, mas uma imagem pode ensinar muita gente a amar os animais, e que animais não são só animais, pois eles são puramente amor. #saudade", escreveu o filho de Telma, Dionísio Neto, ao publicar a imagem acima no Facebook.
Ele contou ao G1 que Belinha e Telma tinham uma relação muito forte. O que mais o impressionou foi a postura da cadela enquanto o corpo era velado. "No velório ela ficava em pé quando as pessoas se aproximavam do caixão. Ela subia e ficava vigilante. Acho que era porque minha mãe dormia na rede. Ela ficava embaixo também durante a noite toda", comentou.
Telma morreu em decorrência de um câncer. "Minha mãe teve uma metástase afetando pâncreas, fígado, pulmão, coluna e estava bem evoluído. Ela sofria muitas dores e a cadela funcionava como uma distração, uma terapia. Foram dias difíceis e dolorosos. Até hoje a cadela vai até no quarto e fica chorando", relatou o filho de Telma.