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15/02/2017 às 20h31m

Safra de cana pode cair ainda mais diante do 6º ano de seca

Entidades canavieiras do Nordeste cobram da União políticas públicas para amenizar efeitos da estiagem na região

Sem chuva pelo sexto ano seguindo, os canaviais nordestinos já estão morrendo. A previsão de frustração produtiva é de 30% em comparação à safra anterior. Há áreas onde a perda será de até 70%. A estiagem é maior nos estados de PE e AL – maiores produtores de cana da região. Diante do prejuízo e sem previsão de chuva, as lideranças do setor se mobilizam para reivindicar do governo federal políticas públicas emergenciais e ações estruturadores para evitar a repetição do cenário.

Os presidentes das entidades canavieiras da Bahia ao Rio Grande Norte estão em Brasília e definirão hoje (15) uma pauta única de reivindicação durante a reunião da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida).

“Uma proposta de ação emergencial a ser defendida será o pagamento da subvenção da cana, mesmo diante da crise econômica do país, visto que a crise do produtor rural é ainda maior porque trata da subsistência”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida. Existe inclusive uma subvenção federal já sancionada e pendente de pagamento desde 2014. Na reunião de logo mais, a Unida decidirá se solicitará outra subvenção, ou buscará o apoio do governo e do Congresso Nacional para atualizar a validade da aplicação da subvenção não paga no respectivo período.

Entre as medidas de médio e longo prazo, os canavieiros reivindicarão a edição regional de um projeto hídrico para os canaviais. Um exemplo é o projeto “Águas do Norte”, de autoria do consultor do setor, Gregório Maranhão. Andrade Lima conta que este projeto tem como objetivo reter a água abundante da quadra chuvosa em pequenas propriedades através de micro barragens, utilizando-a durante o período mais seco. Com isso, garante a segurança hídrica necessária para a produção dos canavieiros e ainda evita que a água da chuva deságue no mar sem nenhuma função

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