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20/02/2015 às 08h14m - Atualizado em 20/02/2015 às 08h19m

Pernambuco: Rede de saúde registra redução de 23,5% nos atendimentos

A maior parte dos casos foi de clínica médica (67%), seguido pela especialidade de pediatria (16%) e traumato-ortopedia (14%).

O Carnaval 2015 foi de mais tranquilidade para os serviços de emergência administrados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Das 19h da sexta (13/02) até as 23h59 da Quarta-feira de Cinzas (18/02), foram registrados 41.930 atendimentos em todas as unidades da rede estadual, localizadas nas proximidades dos focos de folia, o que inclui 24 hospitais e 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) distribuídos por todas as regiões de Pernambuco. Esse número representa uma redução de 23,5% em relação ao ano de 2014, quando foram registrados 54.872 atendimentos.

“A nossa avaliação é que o planejamento montado pela Secretaria, com reforço na escala de profissionais e monitoramento das ocorrências, foi efetivo o e a rede funcionou em sintonia, de forma ordenada e com equilíbrio da demanda entre os diversos serviços”, ressalta o secretário estadual de Saúde, Iran Costa Júnior.

As 15 Unidades Pronto Atendimento (UPAs) foram responsáveis por 66% (27.505) do total de atendimentos da rede estadual, uma redução de 2% em comparação ao Carnaval de 2014, quando foram registrados 27.988 atendimentos nestas unidades. A maior parte dos casos foi de clínica médica (67%), seguido pela especialidade de pediatria (16%) e traumato-ortopedia (14%). Outros 842 casos (3% do total) foram de urgências odontológicas. Essas unidades realizaram, no período, 1.598 suturas e curativos e apenas 4% dos pacientes precisaram ser transferidos para um serviço de maior complexidade, o que reforça o papel das UPAS na descentralização das urgências no Estado e demonstra o seu alto grau de resolutividade.

Já os hospitais localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR) realizaram 5.656 atendimentos, com 1.228 procedimentos (cirurgias e suturas). Com um total de 1.461 atendimentos, o Hospital João Murilo, localizado em Vitória de Santo Antão, foi o serviço que mais registrou atendimentos na RMR no período. A unidade é referência para diversos municípios da região, como Gravatá, Bezerros e Moreno. No Recife, o Hospital da Restauração realizou um total de 1.120 atendimentos, sendo que 83 precisaram de um procedimento.

No interior, as unidades da rede estadual foram responsáveis por 8.769 atendimentos e 790 procedimentos. Destaque para o Hospital Regional Sílvio Magalhães, em Palmares. Localizado na Mata Sul, a unidade é referência para a região. Ao todo, foram 1.236 atendimentos nos dias de folia.

Óbitos – A rede estadual de Saúde registrou 09 óbitos relacionados ao Carnaval. O número representa uma queda de mais de 47% em comparação aos festejos do ano passado, quando foram contabilizadas 17 mortes nas emergências da rede.

OUVIDORIA – Com teleatendentes em regime de plantão para o atendimento ao público, a Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde (0800.286.28.28) registrou 230 atendimentos no Carnaval 2015. As principais demandas foram relacionadas a duvidas sobre doenças, principalmente as DSTs; pedidos de endereços e telefones de hospitais, policlínicas e UPAs; sobre onde realizar o teste para detecção do HIV; e informações sobre o funcionamento da Operação Lei Seca.

O que chama a atenção negativamente no relatório produzido pelo serviço de Ouvidoria da SES é o número de trotes, que representou cerca de 10% do total de telefonemas. O órgão lembra que este tipo de ligação é um crime contra o patrimônio público e pode resultar em detenção ou multa para o infrator, de acordo com o Código Penal brasileiro. Além disso, os infratores precisam ficar cientes que estão prejudicando um serviço de utilidade pública que precisa de agilidade para atender à população.

OPERAÇÂO LEI SECA: Mais abordagens e consciência

Com ações de fiscalização por todo o Estado, a Operação Lei Seca em Pernambuco teve, no Carnaval de 2015, um aumento de 8,5% no número de abordagens a veículos, em relação ao mesmo período do ano passado. Das 0h da sexta-feira (13/02) até a madrugada da Quarta-feira de Cinzas (18/02), as blitze abordaram 8.409 veículos nas 66 blitze montadas na RMR e interior, contra 7.753 em 2014. Das abordagens, 419 (5%) foram taxis, 3.010 motos (36%), 22 ônibus (0,3%) e 4.304 (51%) carros de passeio. Desse total, 54 veículos foram rebocados.

Apesar do aumento nas abordagens, o percentual de pessoas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro caiu 65% - 120 no ano passado e 44 em 2015. Houve também um número menor de carteiras de habilitação apreendidas - 183 em 2014 e 110 agora, uma diminuição de 40%. A Operação Lei Seca registrou ainda redução de 49% no número de multas por alcoolemia (92 este ano e 182 no Carnaval passado) e de 45% nos crimes (06 em 2015 e 11 em 2014).

Ao todo foram aplicadas 496 multas, uma redução de 45% em comparação a 2014 (836). Destas, 92 foram por alcoolemia. No Carnaval passado, havia sido 182, uma redução de 49,5%.

“O que chama a atenção no Carnaval deste ano é que, mesmo com o aumento e reforço nas abordagens da Operação Lei Seca, constatamos uma redução significativa no número de motoristas que estão se arriscando a beber e dirigir. Tivemos uma redução de 22,5% no número de condutores pegos no bafômetro e de 65% na quantidade de recusas ao teste. Isso mostra que a mensagem que a Operação Lei Seca quer passar tem tido sucesso e que os pernambucanos estão cada vez mais conscientes de que a mistura entre álcool e direção não combina” ressalta o coordenador executivo da Operação Lei Seca, coronel André Cavalcanti.

Os motoristas autuados por alcoolemia sofrem punição administrativa, que prevê multa gravíssima com a perda de sete pontos na carteira, recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e aplicação de multa no valor de R$ 1.915,40.


Com informações da ASCOM Secretaria Estadual de Saúde

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