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13/04/2017 às 19h04m - Atualizado em 13/04/2017 às 19h41m

Caso Itambé: PMs são denunciados no Conselho de Direitos Humanos

Após morte do rapaz ferido por bala de borracha, denúncia foi feita ao conselho que é vinculado ao Ministério da Justiça

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Jovem participava de manifestação contra violência quando foi baleado

Os policiais suspeitos de envolvimento na morte de Edvaldo Alves da Silva, 22 anos, atingido por uma bala de borracha durante protesto em Itambé, na Zona da Mata, em março, foram denunciados ao Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) nesta terça-feira (11). O soldado, Ivaldo Batista de Souza Júnior, e o capitão, Ramon Tadeu Silva Cazé, foram denunciados pela ação que resultou na morte do manifestante. A denúncia foi feita pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP) e pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos em Pernambuco (MNDH/PE). O rapaz estava internado no Hospital Miguel Arraes (HMA) há 25 dias e teve morte confirmada na manhã desta terça.

De acordo com o documento enviado nesta terça (11) ao presidente do CNDH, Darcy Frigo, o soldado Ivaldo "atirou à queima roupa no referido rapaz com bala de borracha e atingiu sua perna entre a coxa e a virilha". Ainda segundo a denúncia, a "ordem desproporcional e arbitrária partiu de um oficial, o capitão da PMPE – Ramon Tadeu Silva Cazé, que agiu fora da lei e em total desacordo com os princípios do uso progressivo da força". Os orgãos que prestaram a denúncia ainda afirmam que "além do tiro, o jovem foi arrastado e espancado por policiais militares".

Na denúncia, os órgãos pedem ao CNDH uma "manifestação urgente sobre o caso" e o acompanhamento das investigações. É solicitado ao Conselho também que recomende "à Secretaria de Defesa Social sobre a necessidade de discutir com a sociedade institucionalmente a formação policial a partir da reestruturação imediata do Conselho Estadual de Defesa Social" e que a "Secretaria de Defesa Social que socialize os procedimentos padronizados para a atuação da polícia no contexto de manifestações. Certos da competência e da importância da atuação deste Conselho para Defesa dos Direitos Humanos, agradecemos e ensejamos nossos votos de estima e consideração".

Com informações do JC Online

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