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12/07/2018 às 08h09m - Atualizado em 12/07/2018 às 08h35m

Águas do São Francisco se aproximam do Ceará

De acordo com o Governo Federal, as obras do projeto São Francisco estão em fase de conclusão. A preocupação é com o Cinturão das Águas, de responsabilidade do Governo do Estado

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A transposição das águas do Rio São Francisco, a maior obra do Governo Federal no Nordeste, está em ritmo de conclusão. Entre a captação da águas do Velho Chico, em Pernambuco, até as residências em Fortaleza são 800 quilômetros.

Um caminho extenso, que não depende apenas do projeto São Francisco. Você vai entender como uma obra bilionária do Governo do Estado é fundamental para que essa reserva hídrica chegue até aqui.

De acordo com o Governo Federal, as obras do projeto São Francisco estão com mais de 96% de avanço. As águas devem ser captadas no Velho Chico, a uma distância de 800 quilômetros de Fortaleza e são promessa de garantia hídrica para a Região Metropolitana e parte do interior.

O Ministério da Integração afirma que as Obras de Transposição de parte do volume do Rio São Francisco para o Ceará estão em fase de conclusão. A água deve chegar ao estado pela região do Cariri, na divisa com Pernambuco, a partir de agosto. A preocupação agora é com o Cinturão das Águas, um projeto que é de responsabilidade do Governo do Estado.

A água do Velho Chico chega ao Ceará no município de Penaforte e segue por mais 20 quilômetros de canais até a barragem do projeto em Jati. Nesse ponto, o Governo Federal entrega a água ao estado. Uma parte do Cinturão das Águas que está em obras é necessária para permitir que a reserva hídrica siga até o chamado Rio Seco, ainda no sul do Ceará. São cerca de 50 quilômetros. O volume chega ao Rio Salgado e depois ao Rio Jaguaribe até chegar ao açude Castanhão. O trajeto até a Grande Fortaleza é feito por um canal, o Eixão das Águas. São mais 255 quilômetros até o sistema de reservatórios da Região Metropolitana.

O Cinturão das Águas deve ligar todas as regiões do Ceará. Por enquanto, é executado o primeiro trecho, dividido em cinco lotes, todos no sul do estado. É essa a preocupação, segundo o engenheiro Hypérides Macedo, que aponta lentidão no processo. 

O primeiro lote tinha orçamento de R$ 313 milhões. Hoje, o valor atualizado é de R$ 387 milhões. No lote dois, o orçamento subiu de R$ 285 milhões para R$ 384 milhões. Já o lote três começou em R$ 320 milhões e agora tem previsão de R$ 396 milhões. O quarto lote saltou de R$ 382 milhões e hoje tem valor atualizado de R$ 436 milhões. E o último lote, de número cinco, tinha orçamento de R$ 236 milhões. Agora, R$ 335 milhões.

Uma obra bilionária, com ordem de serviço dada em 2013, prazo inicial de dois anos, mas os contratos foram prorrogados e se estendem até o próximo ano. A Secretaria dos Recursos Hídricos corre para viabilizar o caminho da água e trabalha com um prazo maior.

Segundo o secretário Francisco Teixeira, o Cinturão das Águas não deve atrapalhar o processo de transferência da água do Cariri até o Castanhão. Ele afirmou ainda que o Ceará tem reserva hídrica para 2019, com ou sem o Cinturão.

Do Portal Tribuna do Ceará

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