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02/09/2023 às 04h57m - Atualizado em 02/09/2023 às 08h06m

Economia brasileira cresce acima do esperado no 2º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre deste ano, frente ao trimestre anterior. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A economia brasileira medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre deste ano, frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira, 01º de setembro. A expectativa consensual era de uma alta de 0,3%, enquanto o indicador no primeiro trimestre subiu 1,8%, após revisão do dado (anteriormente apontado como 1,9%).

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Em relação a igual período de 2022, o PIB apresentou expansão de 3,4%. Já no acumulado dos quatro trimestres terminados em junho deste ano, a alta foi de 3,2%. Considerando o primeiro semestre, o crescimento foi de 3,7%.

Juliana Trece, economista do FGV/IBRE, avalia que a maior surpresa veio da agropecuária, que impulsionou o primeiro trimestre. Apesar de uma pequena queda na base trimestral, a expectativa era de que ela fosse maior, porque a soja é colhida nos primeiros três meses do ano. Entre os destaques positivos, estiveram culturas de trigo, café e algodão e a pecuária.

Além disso, Trece destaca o crescimento na indústria e serviços. “Todas as atividades industriais e de serviços cresceram, mostrando resiliência da economia apesar dos juros elevados e endividamento das famílias”.

No entanto, o crescimento no trimestre mascara a tendência, porque o mês de junho foi de retração na indústria, segundo a economista. Já para o segundo semestre, perspectiva é mais desafiadora, porque como colheitas têm maior concentração no primeiro semestre, embora o agro seja “a estrela do ano”, o impacto tende a esmaecer.

Com a continuidade do ciclo de corte de juros, a atividade deve ser favorecida no ano que vem. Para este ano, no entendimento de Trece, os economistas devem revisar suas projeções, com tendência de convergir para próximo de 3%.

Em nota ao mercado após a divulgação do dado, o banco Santander (BVMF:SANB11) apontou que a previsão de crescimento do PIB para 2023, atualmente em 1,9%, fica sob revisão, com riscos altistas. “Embora as condições financeiras continuem em níveis criticamente restritivos, os indicadores da atividade econômica têm demonstrado uma elevada resiliência, na sequência de um mercado de trabalho ainda restritivo”, concorda o economista Gabriel Couto.

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