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10/09/2015 às 08h17m

Operação desarticula esquema de fraudes na Previdência na PB e PE

Quadrilha fraudava documentos para conseguir benefícios rurais. As investigações estimam que prejuízo chega a R$ 3 milhões.

Operação da PF cumpre 28 de mandados de prisão entre sete cidades paraibanas (Foto: Walter Paparazzo/G1)Operação da PF cumpre 28 de mandados de prisão entre sete cidades

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (9) uma operação da Polícia Federal, que busca desarticular uma quadrilha que fraudava concessão de benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. A Operação 'Fanes' acontece em sete cidades paraibanas e em Recife, Pernambuco, numa parceria entre PF, Ministério Público Federal e o Ministério da Previdência Social. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos já chega a R$ 3 milhões desde outubro de 2014, podendo atingir o valor de R$ 100 milhões levando em conta a expectativa de vida dos beneficiários.

O termo 'Fanes' significa criação na língua grega e foi atribuída a operação porque quadrilha criava beneficiárias para acessarem aposentadorias e pensões. De acordo com as investigações da PF, documentações eram fraudadas para comprovarem exercício de atividade rural. Algumas vezes, segundo a Polícia Federal, os funcionários da Previdência Social autorizavam o benefício com base apenas na entrevista e sem apresentação de documentos.

Um total de 17 mandados de prisão preventiva, 11 de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão foram expedidos e começaram a ser cumpridos no início da manhã desta quarta-feira por 140 policiais e 16 servidores da Previdência Social nas cidades de Campina Grande, João Pessoa, Cajazeiras, Patos, Puxinanã, Mogeiro, Caturité e Recife.

Após a autorização dos benefícios, empréstimos consignados já eram incluídos no nome dos beneficiários por meio de operadoras de crédito. A quadrilha ainda fraudava concessões de pensões por morte baseadas em documentos irregulares, seja por parte do morto ou do beneficiário.

Às 8h20, a Polícia Federal informou que uma mulher já havia sido presa e encaminhada para a sede do órgão em Campina Grande.


Com informações do G1 PB
Foto: Walter Paparazzo/G1

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