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23/09/2015 às 01h43m - Atualizado em 23/09/2015 às 02h00m

Arquiteta desaparecida estava internada em hospital e tentava esconder gravidez

Segundo Gleide Ângelo, Núria Babyane não cometeu nenhum crime com o desaparecimento

A polícia apresentou, na manhã desta terça-feira (22), detalhes sobre o desaparecimento da arquiteta Núria Babyane, 30 anos. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, a mulher estava grávida e não quis dizer às pessoas que esperava um filho. Ela deu entrada no Hospital Barão de Lucena, na Zona Oeste do Recife, com cólicas. A mulher achava que estava com cinco meses de gestação, mas descobriu que tinha entrado em trabalho de parto. Ainda de acordo com a delegada, a arquiteta ficou internada na unidade de saúde porque teve uma infecção.

A mulher contou à polícia que não foi vítima de violência e prefere preservar o nome do pai da criança. O irmão de Núria Bayane deve chegar na tarde de hoje para levá-la de volta ao Mato Grosso, onde está toda família. Ainda segundo a delegada, não houve crime. "Ela não queria dizer para ninguém e nem precisa, é um direito dela", explica Gleide Ângelo.

Ao sair do hospital, a arquiteta foi encaminhada ao Conselho Tutelar para ser orientada. "Ela chegou debilitada e descompensada. Ficamos preocupados com a criança e com a mãe, mas vimos o grau da afetividade e da amamentação, então vimos que não era necessário acolher a criança", relatou o conselheiro tutelar Talles Pitter.

Ele ainda informou que a mulher não queria doar a bebê. "Em nenhum momento eu percebi que ela queria doar o filho", defendeu. A delegada Gleide Ângelo também disse que não viu nenhuma reação suspeita da arquiteta. "Olhamos no circuito para ver se tinha alguém com ela, se tinha alguém pressionando, alguém querendo levar a criança. Mas não", afirmou. A arquiteta será ouvida e liberada. A criança passa bem e vai viajar com a mãe.

Entenda o caso: O desaparecimento da arquiteta Núria Babyane Alves da Silva chamou atenção da população depois que a Polícia Civil mostrou decidiu pedir ajuda para que informações fossem repassadas para o Disque Denúncia.

Ela estava desaparecida há oito dias e tinha sido vista pela última vez quando deixou o escritório de arquitetura onde trabalhava, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Núria Babyane desapareceu levando apenas a roupa do corpo, a bolsa com documentos e o telefone celular. Nada foi levado do apartamento onde ela morava e o notebook com todos os projetos arquitetônicos em que ela estava trabalhando também ficou. Na noite da última segunda-feira (21), ela foi encontrada pela polícia.


Do site da TV Jornal
Foto: Reprodução/ Facebook

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