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14/10/2023 às 01h06m - Atualizado em 14/10/2023 às 09h23m

Incêndio destrói parte de shopping em Guarabira, no Agreste paraibano

Fogo durou quase duas horas. Chamas começaram nas proximidades da praça de alimentação e se espalharam.

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Um incêndio de grandes proporções atingiu o Shopping Cidade Luz, em Guarabira, na manhã desta sexta-feira (13). O fogo durou quase duas horas e foi controlado pelas equipes do Corpo de Bombeiros pouco antes das 11h. 

O incêndio destruiu a estrutura de uma universidade, de dois restaurantes, do teto da praça de alimentação e de parte da entrada principal, segundo o Corpo de Bombeiros. Conforme o coronel Paiva Neto, comandante do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, apenas cerca de 10% do shopping foi atingido pelas chamas.

“Percebemos, até pelas imagens, que foi um incêndio de grandes proporções, mas se observarmos dentro do shopping, cerca de 90% da estrutura está preservada. A perícia vai tentar identificar o foco inicial. A gente sabe que o fogo começou nesta parte superior, onde funciona essa instituição educacional, então precisamos saber o que tinha ali, se o fogo começou em um equipamento eletrônico, em um ar condicionado, ou no gás de cozinha de alguma copa”, disse.

O fogo começou no início da manhã e durou quase duas horas, sendo controlado pelas equipes do Corpo de Bombeiros por volta das 10h44. No momento do incêndio, crianças assistiam uma sessão especial de cinema, e o shopping estava em pleno funcionamento, com aulas, inclusive, na universidade atingida.

“Todo mundo foi evacuado em segurança. As pessoas seguiram o protocolo de emergência, usando as saídas de emergência e isso possibilitou que não tivéssemos nenhuma vítima”, disse o coronel. A operação de controle das chamas contou com a ajuda de equipes de bombeiros de cidades vizinhas e também de João Pessoa.

Em nota postada nas redes sociais, o Shopping Cidade Luz agradeceu às instituições, empresas e voluntários da comunidade que ajudaram no combate ao incêndio. “A rápida resposta dos envolvidos garantiu a segurança de todos e o isolamento da área. Estamos trabalhando para restabelecer nossas operações o quanto antes.”

Perícia apura causa do incêndio

A perícia inicial no local do incêndio foi feita ainda na tarde desta sexta-feira, após o rescaldo. De acordo com a capitã Jinarla Cruz, perita de incêndio do Corpo de Bombeiros, o registro fotográfico do local já foi feito, e funcionários que estavam no shopping na hora em que o fogo começou devem ser ouvidos para ajudar a identificar as causas do incêndio.

“Já fizemos todo o levantamento no local, e estamos agora na coleta de depoimentos. Precisamos reunir o maior número de informações possíveis para conseguir fazer um laudo que traga todas as possibilidades confirmadas. Fizemos os registros e a análise da estrutura do local, dos componentes, dos móveis, de tudo que tinha tanto na parte da faculdade, que é a parte mais degradada, quanto na parte inferior, onde estão os quiosques da praça de alimentação”, disse.

Ainda de acordo com Jinarla, as imagens do circuito interno de segurança do shopping estão sendo solicitadas e devem ajudar a perícia a identificar como o incêndio começou. “Temos alguns registros de celulares, que estão circulando nos grupos, e que mostram muita coisa, mas as câmeras de segurança são um forte aliado para esta perícia, porque vai mostrar evidências do que aconteceu”, completou.

A perícia deve ser concluída em até 30 dias, mas segundo a perita, pode ser finalizada antes.

Shopping está interditado

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o shopping permanece interditado completamente, uma vez que é preciso ser feita uma análise por engenheiros para saber quais estruturas foram comprometidas.

“Aqui de fora a gente consegue observar que ficou completamente degradada a parte superior onde encontrava-se a faculdade. A praça de alimentação está preservada em sua grande maioria, uma vez que somente a choperia e a sorveteria, na parte interna, foram atingidas”, disse a capitã Jinarla.

Conforme a perita, além da análise estrutural, para saber quais áreas devem permanecer interditadas e quais podem ser liberadas, as lojas também devem fazer uma análise dos equipamentos e outros materiais de mobília, uma vez que a fumaça e a água usada para combater as chamas podem ter causado danos materiais.

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