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20/10/2017 às 03h53m

Banco do Brasil vai fechar 12 agências no Interior de Pernambuco, diz sindicato

Conforme levantamento da organização sindical, estima-se que tal medida deve afetar cerca de cem funcionários do banco público e impactar negativamente em mais de 25% na economia local

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O Sindicato dos Bancários de Pernambuco denuncia que a Superintendência Estadual do Banco do Brasil em Pernambuco já determinou o fechamento de 12 agências, nas três regiões do Interior do Estado, até o fim deste ano. Os municípios atingidos serão Poção, Ipubi, Terra Nova, Jatobá, Jataúba, Orocó, Riacho das Almas, Iguaraci, Escada, Frei Miguelinho,Vertentes e Palmerina.
 
Conforme levantamento da organização sindical, estima-se que tal medida deve afetar cerca de cem funcionários do banco público e impactar negativamente em mais de 25% na economia local, bem como elevar a taxa de desemprego em cerca de 10%.
 
Para a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, o governo federal usa como pretexto para o fechamento das unidades as investidas criminosas e o suposto prejuízo que as agências estão apresentando. “Na verdade, essa decisão faz parte da política ultraliberal do governo golpista de Michel Temer que visa ao desmonte das empresas públicas, objetivando a privatização”, denuncia. Ela destaca ainda que a medida vai gerar um deficit na economia dos municípios e, consequentemente do Estado. “O banco público não tem como finalidade a obtenção do lucro, mas sim o fomento do desenvolvimento social, destacadamente, da população e das regiões mais pobres. Quando um banco público fecha, caem os investimentos, diminui a circulação da moeda, aumentam o desemprego e a violência”, avalia.
 
Já segundo a secretária-Geral do Sindicato, Sandra Trajano, a falta de transparência no processo de reestruturação está preocupando os empregados e seus familiares. “Os colegas do BB estão sendo jogados ao léu. Ninguém sabe para onde vai e nem as condições. Isso mexe com a vida econômica e familiar dos funcionários. De nossa parte, vamos acompanhar o processo de perto para evitar abusos e ataques aos direitos da categoria”, conclui.

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