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22/10/2020 às 11h22m

Homem é preso ao sair de agência dos Correios em Goiana com R$ 2 mil em notas falsas de R$ 100

Ele foi liberado após passar por audiência de custódia e responderá ao processo em liberdade

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Um homem de 30 anos foi preso por policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM) ao sair da Central de Distribuição dos Correios de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, com R$ 2 mil em notas falsas de R$ 100. A prisão ocorreu na manhã de quinta-feira (15) e foi divulgada nesta quarta-feira (21) pela Polícia Federal (PF).

Segundo a PF, os policiais militares receberam informações de que haveria um repasse de notas falsas nas proximidades dos Correios de Goiana. O efetivo foi até uma área onde possivelmente o pacote seria entregue e localizou um suspeito com um pacote retirado na agência. Ele ainda tinha as mesmas características físicas das informações repassadas na denúncia. 

Em seguida, o homem foi abordado e, segundo a PF, não teve nada encontrado após revista. "Os militares solicitaram que fosse aberta a encomenda retirada e lograram êxito em encontrar 20 vinte notas de R$ 100 com a mesma sequência de numeração que totalizou R$ 2 mil reais em notas falsas", diz nota da PF. As cédulas foram postadas nos Correios da cidade de Vila Mariana Alta, em São Paulo.

O suspeito então recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à sede da PF no Cais do Apolo, Bairro do Recife, área central da capital pernambucana. O homem passou por audiência de custódia e foi liberado pela Justiça. Ele deverá responder ao processo em liberdade.

Em interrogatório, o preso relatou que havia cedido o seu endereço para um amigo que mora em Itambé, na Zona da Mata Norte, e que quando a entrega fosse feita pelos Correios, receberia uma recompensa em dinheiro. 

"Disse ainda que não sabia que essa encomenda seria de notas falsas e que ao retirar as compras e levar para sua residência foi abordado por policiais militares informando que se tratava de notas falsas. Por fim disse que agiu de boa-fé", completa o comunicado da PF.

Folha de Pernambuco

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