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07/11/2019 às 23h06m - Atualizado em 08/11/2019 às 10h27m

Aluno entra em escola e atira contra colegas na zona rural de Caraí; dois ficam feridos

Segundo a Polícia Militar, o criminoso tem 17 anos e foi apreendido. Os feridos foram encaminhados para um hospital em Padre Paraíso; situação deles é estável.

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Dois alunos de 17 anos ficaram feridos na zona rural de Caraí (MG) após um ataque a tiros por volta das 8h desta quinta-feira (7) na Escola Estadual Orlando Tavares, no distrito de Ponto do Marambaia, no Vale do Jequitinhonha. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, um aluno que não havia ido à aula pulou o muro e iniciou os disparos. A Polícia Militar diz que o criminoso, que também tem 17 anos, foi apreendido. Outro adolescente também foi detido, mas ainda não se sabe qual a participação dele na ação.

Segundo a PM, os estudantes feridos estavam dentro de uma das salas do 1º ano do Ensino Médio. Ainda de acordo a polícia, os tiros atravessaram a porta da sala de aula, que estava fechada. Uma das vítimas foi atingida no pescoço, a outra em um dos braços.

Os feridos foram socorridos pelo Samu e encaminhados ao hospital em Padre Paraíso. Por meio de nota, a direção do hospital Nossa Senhora Mãe da Igreja informou que os dois adolescentes foram atendidos, estão estáveis, e que um deles recebeu transfusão de sangue e aguarda transferência para hospital em Teófilo Otoni.

Inicialmente, a PM havia informado que dois criminosos haviam invadido a escola e que uma garrucha antiga de dois canos foi apreendida. Mais tarde, a Secretaria de Estado de Educação informou que apenas um aluno entrou no estabelecimento.

G1 também tenta confirmar como o criminoso acessou a escola. Enquanto o Estado informou que o menor pulou o muro da instituição, a PM afirma que o jovem entrou uniformizado e trocou de roupa dentro da unidade antes do ataque.

A Polícia Militar informou que após os tiros, o criminoso voltou para casa e que o irmão dele o convenceu de esperar pela polícia e se entregar.

Em nota, o prefeito de Caraí, Heber Neiva, lamentou a tragédia ocorrida na escola e “colocou à disposição da instituição, dos familiares das vítimas e dos envolvidos, todo apoio psicológico, médico e de assistência social, por meio de equipes do município”.

Disse também que acionou a Secretaria de Estado de Educação e o Governo do Estado para que se pronunciem e que tomem as devidas providências para repressão e prevenção de condutas como essa.

Do G1 MG

 

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