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08/11/2017 às 07h52m - Atualizado em 08/11/2017 às 08h31m

Ossadas são achadas dentro de sala em escola de João Pessoa

Ossos foram achados espalhados em sala de aula por usuários de drogas, diz Instituto de Polícia Científica.

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Ossadas foram achados dentro de gavetas e caixas em uma sala da Escola Estadual Pedro Augusto Porto Caminha (Eepac), no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, na manhã desta terça-feira (7). Segundo informações do Instituto de Polícia Científica (IPC), os ossos foram achados por usuários de drogas enquanto usavam entorpecentes no local. A princípio, a escola, que fazia parte da rede estadual, foi desativada e está fechada. As informaçoes são do G1 PE.

A perita Amanda de Melo, do IPC, esteve no local onde os ossos foram encontrados e explicou que nem todo o material encontrado é de origem humana. Ela comentou que alguns ossos, inicialmente, são compostos de plástico. “Alguns ossos são de material plástico, pois não têm o aspecto poroso, mas outros, por sua vez, apresentam características compatíveis com ossos humanos”, avaliou.

Ainda de acordo com a perita, provavelmente, pela escola não ser um local de desova de cadáver, pela forma como os ossos foram encontrados e por ter réplicas de ossos humanos em meio aos ossos legítimos, o material deve ter sido usado pelos estudantes e descartado com o fechamento da escola.

A Secretaria de Estado da Educação da Paraíba (SEE) informou por meio de sua assessoria que o Eepac, como é conhecida a escola, deixou de funcionar no ano de 2015. Desde então, o prédio foi devolvido a uma ordem religiosa, que é a proprietária do edifício.

“Os ossos foram encontrados em gaveteiros e caixas de papelão por usuários de drogas ilícitas que estavam dentro das dependências da escola. Esses usuários retiraram os ossos e espalharam pela sala. A princípio não se trata de um local para desova de cadáver, mas de um material usado para estudo”, explicou Amanda de Melo.

O delegado Marcelo Dion também esteve no local onde os ossos foram encontrados. Segundo o delegado, somente após exames técnicos do IPC vai ser possível determinar quantos ossos são humanos e se pertencem a mais de uma pessoa. O material foi recolhido e encaminhado para a sede do IPC, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.

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