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28/01/2022 às 06h31m - Atualizado em 28/01/2022 às 14h17m

Acusado de matar pernambucana estrangulada e esconder corpo da vítima vai a júri popular, na Paraíba

Patrícia Roberta, encontrada morta no dia 27 de abril de 2021, em uma região de mata de João Pessoa. A jovem tinha 22 anos, morava em Caruaru.

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O acusado de assassinar a pernambucana Patrícia Roberta, encontrada morta no dia 27 de abril de 2021, em uma região de mata de João Pessoa, vai a júri popular. A sentença foi proferida nesta quinta-feira (27), pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital.

A jovem tinha 22 anos, morava em Caruaru e tinha viajado até João Pessoa a convite de Jonathan Henrique dos Santos, com quem já tinha tido relações amorosas e estudado antes.

Jonathan, de 23 anos, foi preso pela Polícia Militar na noite do dia 27 de abril, na casa de um amigo no bairro de Mangabeira. 

O Notícia Paraíba conversou com o advogado de acusação Robério Capistrano. Ele disse que a decisão já era prevista e esperada pela família da pernambucana.

A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota manteve a prisão preventiva do acusado e na sentença, justificou que havia indícios suficientes da morte de Patrícia Roberta para que o réu fosse à júri popular.

Ele vai responder pelo crime de feminicídio e ocultação de cadáver e o julgamento deve ocorrer até o final do mês de março.

Sobre o crime

O último contato dos pais com a filha foi no último domingo, dia 25, quando ela falou com a mãe chorando e dizendo que havia sido deixada trancada dentro do apartamento do rapaz. Os pais vieram à João Pessoa e prestaram uma queixa do desaparecimento da jovem na Delegacia de Polícia Civil da capital.

A polícia iniciou as buscas e os peritos encontraram vários pertences da jovem, como óculos, roupas e uma almofada de encosto que Patrícia usou durante a viagem. Os objetos estavam descartados dentro de um tambor de lixo que fica em frente ao apartamento onde o rapaz mora. Os peritos também encontraram dentro do apartamento do rapaz alguns livros de magia negra, além de cadernos com o nome de várias mulheres, inclusive o de Patrícia. 

Durante a tarde, o corpo de Patrícia foi encontrado em uma mata que fica por trás de um condomínio em Gramame, enrolado em um saco plástico com fitas adesivas e já se encontrava em estado de decomposição.

O laudo da perícia apontou que a jovem foi esganada e morta por asfixia. 

O suspeito de ter matado a jovem foi preso no dia 27 de abril, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Após passar por quarentena, ele foi transferido para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, mais conhecida por Presídio do Roger, na capital, onde segue preso. 

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