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03/02/2020 às 12h04m - Atualizado em 03/02/2020 às 12h38m

Índios são presos praticando assaltos dentro de reserva indígena no Maranhão

Os dois indígenas e um não-indígena foram presos após assaltar caminhoneiro na BR-226, na Terra Indígena Cana Brava. Região é a mesma onde dois índios foram mortos em dezembro de 2019.

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A Polícia Rodoviária do Maranhão (PRF-MA) e a Força Nacional prenderam três homens, sendo dois deles indígenas, por suspeita de assaltar um caminhoneiro que trafegava na BR-226, na Terra Indígena Cana Brava, localizada em Jenipapo dos Vieiras, a 506 km de São Luís. A região é a mesma onde dois caciques foram mortos durante atentado em dezembro de 2019.

O caminhoneiro realizou uma denúncia à polícia que iniciou uma série de buscas na região, até localizar os suspeitos dentro da reserva indígena. O trio foi preso em flagrante. Com eles, foram apreendidos a quantia de R$ 450, um celular e pertences da vítima.

De acordo com a PRF, o celular da vítima havia sido enterrado para que não fossem levantadas suspeitas sobre o assalto. Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Barra do Corda, para prestar depoimento. O caso será investigado pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA).

Força Nacional na região

Desde dezembro de 2019, as tropas da Força Nacional atuam na Terra Indígena Cana Brava fazendo ações de fiscalização da BR-226, após o atentado que matou dois índios da etnia Guajajara e feriu outros dois. Para a Fundação Nacional do Índio (Funai), o crime poderia ter relação com os constantes assaltos que são registrados na área.

As equipes trabalham em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para garantir a integridade moral e física dos povos indígenas. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a previsão é que as ações sejam realizadas até meados de março.

Do G1 MA

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