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09/02/2022 às 01h18m - Atualizado em 09/02/2022 às 12h10m

Polícia Federal cumpre mandados em Maceió para combater venda ilegal de medicamentos para emagrecer

Substâncias continham medicamentos de uso controlado como sibutramina, fluoxetina e furosemida, mas embalagens declaravam que os produtos eram feitos à base de plantas.

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Cinco pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (8) em uma operação da Polícia Federal com o objetivo de combater o comércio ilegal de medicamentos emagrecedores em Maceió. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal.

A operação denominada Estrelar investiga a venda irregular de medicamentos para emagrecer como se fossem produtos naturais, feitos à base de plantas. Após perícia, a PF identificou que as substâncias continham medicamentos de uso controlado como sibutramina, fluoxetina e furosemida, mas as embalagens declaravam que os produtos eram feitos a base de Calunga, Carqueja, Martelinho, Garfinea e Aloe Vera.

De acordo com a Polícia Federal, a sibutramina é um remédio anorexígeno, considerada capaz de causar dependência física e/ou psíquica. A fluoxetina é um antidepressivo, que só pode ser vendida mediante receita médica; e a furosemida é um diurético, usado no tratamento de retenção de líquidos, edemas, hipertensão arterial e outros.

Esses medicamentos não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por conter substância de uso controlado ou proibido, foram apontados como causa da morte da enfermeira Mara Abreu em São Paulo, na semana passada. Ela morreu nesta quinta-feira (3) após complicações de um transplante de fígado após ter uma hepatite fulminante.

A investigação identificou as pessoas que, supostamente, trabalham como distribuidores desses produtos em Alagoas. Na casa de uma delas, na Rua Nilo Peçanha Torres, no bairro da Gruta de Lourdes, na parte alta de Maceió, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão.

A Polícia Federal informou que a investigação começou em 2020. Os investigadores identificaram os comerciantes e chegaram a adquirir alguns desses remédios como parte do processo de investigação.

G1 AL

 

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