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11/02/2020 às 06h54m - Atualizado em 11/02/2020 às 08h20m

Ex mata mulher a facadas por ela se recusar a conversar

O homem ainda atacou o pai da vítima, que tentou defender a filha. Caso ocorreu no Espírito Santo.

faca

Um homem de 38 anos foi preso em flagrante depois de esfaquear a ex-companheira até a morte, em Anchieta, no Espírito Santo. Segundo o criminoso, que confessou o feminicídio, ela se recusou a conversar.

Segundo a polícia, o crime foi premeditado. Ele queria ficar com a casa que a mulher morava e foi ao local com a intenção de feri-la caso a conversa sobre o imóvel não ocorresse como desejava.

O homem ainda atacou o pai da vítima, que tentou defender a filha. Ele foi levado ao hospital com diversos ferimentos. Quando a polícia chegou ao local, a mulher já estava morta.

Feminicídio

No Brasil, três mulheres são assassinadas por dia. A cada dois segundos, uma mulher é agredida no país. Em 2019, feminicídio bateu recorde no estado de São Paulo. Quase 80% dos casos, os agressores são o atual ou o ex-companheiro, que não se conformam com o fim do relacionamento.

Feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica.

Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte) ou de uma briga entre desconhecidos ou é praticado por outra mulher, não há a configuração de feminicídio.

A lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.

Também houve alteração na lei que abriga os crimes hediondos (lei nº 8.072/90). Essa mudança resultou na necessidade de se formar um Tribunal do Júri, ou o conhecido júri popular, para julgar os réus de feminicídio.

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