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15/03/2021 às 20h55m - Atualizado em 16/03/2021 às 07h11m

Aulas presenciais estão suspensas em escolas e faculdades durante quarentena em Pernambuco

Medida vale tanto para instituições públicas, como privadas

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Com o anúncio feito pelo Governo do Estado do início da quarentena mais rígida em Pernambuco a partir da próxima quinta-feira (18), as aulas presenciais em todas as escolas, faculdades e universdades de Pernambuco, públicas e privadas, estarão suspensas no período, que prevalece até o dia 28 de março.

De acordo com a coluna Enem e Educação, do Jornal do Commercio, a educação básica, em Pernambuco, tem cerca de 1,8 milhão de alunos, sendo 1,4 milhão na rede pública e 400 mil na rede privada, conforme o Censo 2020 do Ministério da Educação. Somente as turmas de educação infantil e ensino fundamental das escolas públicas não estavam autorizadas a ter o ensino presencial. Essa liberação começaria a partir de quinta, mas agora deixa de valer.

O ano letivo nos colégios particulares, para todas as etapas da educação básica, começou na primeira semana de fevereiro, no modelo híbrido (aulas presenciais e virtuais). Na rede estadual, só os estudantes do ensino médio começaram o ano escolar, em 4 de fevereiro, com atividades também híbridas.

Nas escolas municipais e no ensino fundamental da rede estadual os alunos iniciaram o ano letivo de 2021 apenas com aulas remotas. Até esta segunda-feira (15), Pernambuco tinha registrado 318.449 casos da covid-19 e 11.411 mortes, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

O presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, defende a manutenção dos colégios abertos. "A escola deveria funcionar sempre, por ser um espaço que contribui decisivamente para o enfrentamento de uma pandemia, pelo seu papel educativo e regulador com crianças e adolescentes. Em casos extremos, ser a última atividade a fechar e a primeira a abrir", destaca.

"Continuamos no firme argumento, com base em consistentes estudos e pesquisas, de que a escola é o lugar de maior controle e aprendizado para a criança, o adolescente conviverem com uma pandemia. Cada pai já é um fiscal natural de como a unidade escolar está cumprindo o protocolo estabelecido pela autoridade competente", complementa José Ricardo.

"Estar fora da escola, principalmente para os filhos das camadas menos favorecidas, significa estar nas ruas, com seus vícios, ou sofrendo violência doméstica, ampliando, cada dia mais, o fosso social. O risco de uma tragédia geracional, de âmbito planetário, é muito grande", observa o presidente do Sinepe.

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Ivete Caetano, aprovou a suspensão das aulas, um pleito dos docentes da rede estadual. "O sentimento da categoria é de medo, de aflição e de revolta porque as escolas estaduais estavam abertas. É um momento grave e preocupante da pandemia", destaca Ivete.

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