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12/04/2018 às 10h51m - Atualizado em 13/04/2018 às 10h17m

Ministério Público Estadual define regras para vaquejada em Surubim

O proprietário do parque firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o MPPE

vaquejada
 
Com a intenção de implementar medidas necessárias para cuidar do bem-estar dos animais, da segurança e higiene do Parque de Vaquejada Manduri Park Show, em Surubim,  o proprietário do parque firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Caso seja descumprido qualquer uma das obrigações, o dono estará sujeito a multa deR$ 5.000,00 por infração. 
 
A realização da 5ª edição de vaquejada foi comunicada antecipadamente ao representate do MP, para o controle adequado. Entre as recomendações feitas pelo promotor de Justiça Garibaldi Cavalcanti Gomes da Silva está a de que o proprietário assegure a proteção aos animais e a disponibilização de água e comida para bovinos e equinos, assim como o acompanhamento constante de médicos veterinários, para atender animais em caso de doenças ou lesões. Além disso, houve a proibição de vaqueiros utilizarem freios, esporas ou outro tipo de equipamento que possa causar ferimentos aos bois.
 
Na parte organizacional da festa, o próprietario deve seguir as normas apresentadas pelo TAC, exemplo, encerrar o show em horário que às 3h  todo tipo de aparelho que emitam som estejam desligados. Deve existir também a cordenação dos vendedores ambulantes, proibição a vendas de bebidas em vasilhames de vidros. O acerto contou também com banheiros sinalizados, o local deve ter pelo menos um médico socorrista  um enfermeiro ou um técnico de enfermagem, bem como os 
respectivos equipamentos para atendimento de urgência e uma ambulância de  plantão, durante o evento.
 
O evento deve contar ainda com a atuação do Conselho Tutelar e deve solicitar à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros as devidas licenças e comunicações para garantir a segurança do evento. O Ministério ressalta que qualquer caso de acidente sofrido pelos animais durante a vaquejada  deve ser comunicado de forma imediata e por escrito ao  promotor de Justiça Ambiental, visando proteger a saúde e o bem-estar dos animais. 
 
Fonte: Diário de Pernambuco

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