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06/05/2014 às 04h27m - Atualizado em 06/05/2014 às 05h09m

De olho nas eleições, DEM e PSB superam divergências históricas

Políticos do Solidariedade e do DEM formalizam apoio com Frente Popular

Num ato marcado por afagos e rememorações políticas, o DEM e o Solidariedade formalizaram nesta segunda-feira (5) o apoio aos candidatos da Frente Popular. Apesar das divergências políticas até 2006, período em que o deputado federal Mendonça Filho (DEM) perdeu a eleição majoritária para o ex-governador Eduardo Campos (PSB), a reunião de hoje teve direito a elogios por Paulo Câmara aos projetos do governo antecessor, duramente criticados na época pelo grupo de Eduardo.

“Paulo Câmara é bom caráter, tem uma excelente formação, uma história de dedicação ao serviço público e teve papel fundamental no sucesso do governador Eduardo Campos. Esta aliança tem como horizonte um futuro melhor para o povo pernambucano”, afirmou o presidente estadual do DEM, Mendonça Filho.

Figuras representativas dentro do DEM, como a vereadora Priscila Krause e o deputado estadual Maviael Cavalcanti, levaram falta no encontro. Krause é uma das vozes de oposição à gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio, na Câmara do Recife. Já Maviael afirmou na semana passada que não tentaria reeleição, mas foi convencido, por correligionários, a entrar na disputa.

O Salão Mauro Mota do Mar Hotel, em Boa Viagem, estava repleto de lideranças do DEM dispostas a conhecer Paulo Câmara, o candidato do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Com consciência do seu desconhecimento, Câmara apresentou-se ao público presente.

“Eu conto com o apoio de todos que estão aqui. Saiam hoje dizendo que me conheceram, porque muitos ainda não tinham oportunidade de me conhecer. Vamos começar esse trabalho de porta em porta. Conto com o apoio de todos vocês. Lembrem de Eduardo Campos e saibam que em 2015 eu vou retribuir isso com muito trabalho”, disse Câmara.

Com a adesão do DEM e do Solidariedade, a Frente Popular soma o apoio de 20 siglas com Paulo Câmara, Raul Henry e Fernando Bezerra Coelho.

Responsável por um dos discursos mais críticos do ato, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, um dos coordenadores da campanha de Paulo Câmara, criticou indiretamente o senador Armando Monteiro Neto (PTB) afirmando que ele estava agarrado ao que “todos nós vimos dar errado na cidade do Recife”.

Questionado sobre a postura mais incisiva durante a reunião, Geraldo rebateu afirmando que a forma do PSB de fazer campanha eleitoral não é de ataque. “Nossa forma de fazer campanha é conversando com a população, preparando o programa de governo, assumindo os compromissos com a população e se colocando a disposição das eleições”, afirmou.

“Agora, quando a gente é vítima de ataque a gente tem todo direito de se defender. E isso vai acontecer. Nós não vamos para a rinha, não vamos para arenga e não vamos para intriga. A gente vai fazer a campanha limpa como sempre fez, mas a gente tem o direito de se defender”, justificou Geraldo Julio.

Com informações do Blog do Jamildo Melo
Foto: Aluísio Moreira/SEI

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