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15/05/2019 às 07h18m - Atualizado em 15/05/2019 às 18h52m

Casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya crescem 33,6% em Pernambuco

Ao todo, foram 15.269 notificações de arboviroses feitas à Secretaria de Saúde do estado até 4 de maio. No mesmo período de 2018, eram 11.431 casos suspeitos.

dengue

A Secretaria de Saúde de Pernambuco registrou um aumento de 33,6% do total de casos notificados de arboviroses no estado, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Somando-se as suspeitas de dengue, zika e chikungunya, foram feitas 15.629 notificações até o dia 4 de maio. No mesmo período de 2018, eram 11.431 casos suspeitos.

O boletim epidemiológico mais recente mostra que a maioria dos casos suspeitos são de dengue. Foram 12.495 casos suspeitos, com 2.291 confirmações até o momento. Em 2018, no mesmo período, eram 9.864 notificações – o número de confirmações no mesmo período não é divulgado.

Já foram confirmados, até o começo de maio, 23 casos de zika e 84 de chikungunya, entre os notificados neste ano. Até o dia 15 de abril, eram 1.563 casos de dengue, outros 50 de chikungunya e 17 de zika confirmados.

Gerente Programa Estadual de Controle das Arboviroses, Claudenice Pontes aponta que a faixa etária em que estão acontecendo as confirmações preocupa.

"O casos mais confirmado estão na incidência de menores de 19 anos [de dengue]. Chikungunya, está entre menores de 9 anos e Zika, menores de 4 anos", afirma a gerente, lembrando que as pessoas que já tiveram dengue, podem ter novamente. "São quatro sorotipos diferentes circulando no estado. Você teve um, mas ainda está suscetível aos outros", diz.

Foram notificados também, no período, 26 mortes suspeitas de ter relação com arboviroses, sem confirmações até o momento. No mesmo período de 2018, foram 33 óbitos suspeitos.

Arboviroses no interior 

Além da faixa etária, Claudenice Pontes explica que o aumento dos casos é percebido principalmente em locais onde não houve epidemia em anos anteriores e também no interior do estado, em regiões onde as pessoas precisam guardar água devido a falta de água, como Salgueiro, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada.

"Esse vírus da dengue está no ambiente, então, a qualquer momento, você pode adquirir dengue. Às vezes, a gente esquece. Existem muitas localidades em que a população precisa armazenar água e as pessoas não vedam direito. Com isso, o mosquito prolifera", afirma a gerente.

A representante da Secretária de Saúde explica, ainda, que o governo estadual vem fazendo pulverização para matar os mosquitos, mas que é necessário a população entrar no combate ao transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti.

Do G1 PE 

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