09/06/2022 às 16h01m - Atualizado em 09/06/2022 às 17h40m
Censo 2022: IBGE abre novo concurso para 48,5 mil vagas de recenseador
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online até o dia 15 de junho. A remuneração será por produção.
O IBGE abriu mais um processo seletivo simplificado complementar para a contratação de recenseadores para o Censo Demográfico 2022. São 48.535 vagas e a previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado. As vagas são para nível fundamental completo e estão distribuídas em todas as unidades da Federação.
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online até dia 15 de junho na página do concurso ou no link www.ibge.gov.br/pss-complementar.
O recenseador tem como principal função entrevistar os moradores durante a coleta. Como a remuneração é por produção, ela pode variar de acordo com o tempo dedicado ao trabalho e o grau de dificuldade na abordagem aos domicílios. É possível calcular uma estimativa neste simulador.
A jornada de trabalho recomendável para a função é de, no mínimo, 25 horas semanais. O profissional também passará por um treinamento obrigatório antes do início da coleta do Censo. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 30 de junho.
A seleção será feita por análise curricular. “Os candidatos devem preencher o formulário com os dados relativos à formação e essa análise de títulos será classificatória. Quando forem convocados, eles precisam comprovar a titulação”, explica o coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros.
Ao todo, o IBGE deve contratar 206.891 servidores temporários para trabalhar no Censo. Dessas vagas, 183.021 são para recenseadores, que passarão por treinamento entre os dias 18 e 22 de julho. Mais de 130 mil vagas para essa função foram preenchidas na seleção realizada em abril.
“O processo complementar tem o objetivo de contratar pessoal para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo simplificado. A diferença entre as duas seleções é que na seleção complementar há análise curricular em vez de prova e não é cobrada taxa de inscrição”, esclarece Bruno Malheiros.