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14/06/2019 às 13h21m - Atualizado em 14/06/2019 às 14h27m

Em Timbaúba, CPRH embarga áreas desmatadas no Refúgio de Vida Silvestre Matas de Água Azul

Além de multa que totalizaram 15 mil Reais, proprietários terão que executar um plano de recuperação de áreas degradadas

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Uma ação que envolveu equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Companhia Independente de Meio Ambiente (Cipoma, Polícia Militar), Delegacia do Meio Ambiente (Depoma, Polícia Civil) e Prefeitura de Timbaúba embagou, na terça e quarta-feira (11 e 12/06), 3,3 hectares de áreas desmatadas no Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Matas de Água Azul, na Mata Norte do Estado. Foram emitidos autos de infração com as penalidade de embargo de áreas e multas que totalizam R$ 15.000,00.

O RVS Matas de Água Azul é uma Unidade de Conservação (UC), de Proteção Integral, que abriga remanescentes da Mata Atlântica, inserida em partes dos municípios de Timbaúba, Vicência e Macaparana. Foi criado em 2014 com o objetivo de preservar esse importante fragmento de Mata Atlântica, sendo este o maior RVS do bioma, com o total 4.652,57 hectares, dos quais 2743,86 preservam exclusivamente mata floresta nativa.

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Planejada a partir do monitoramento das Unidades de Conservação do Estado, a ação desta semana visou o combate ao desmatamento e ao plantio ilegal – principalmente de bananeiras – no interior da Unidade de Conservação. Uma operação semelhante, na mesma região, foi realizada em junho de 2018, quando foram constatados desmatamento em duas áreas para tentativas de ocupação (invasão), desmobilizadas de imediato, e plantios irregulares. Na ocasião, os plantios foram destruídos e as bananas recolhidas foram destinadas à merenda escolar em Timbaúba. Os responsáveis não foram encontrados.

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Desta vez, no entanto, com a identificação dos proprietários das áreas degradadas da vegetação de Mata Atlântica– mais uma vez para plantio irregular –, foram emitidos os autos de infração e os respectivos processos de penalidade iniciados. Conforme as autuações da Agência ambiental, os degradadores terão que definir e executar um plano de recuperação da área degradada.

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