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07/09/2022 às 09h18m - Atualizado em 07/09/2022 às 09h35m

Timbaúba: Em 2022, completa 10 anos do início da construção do Polo Industrial, um sonho de geração de empregos que se tornou decepção para os timbaubenses

A população da cidade depositou esperanças de dias melhores, progresso e novos empregos nesse projeto que uma década depois não saiu do papel.

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Em 2012, o município de Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco, vivia uma grande expectativa para instalação do Polo Industrial. Naquele momento, a população estava com a esperança da geração de centenas de empregos e de dias melhores com o desenvolvimento que parecia se aproximar. Expectativa de uma vida melhor e a criação de diversos postos de trabalho. Infelizmente, tudo isso não passou de uma ilusão. Promessas que foram feitas de crescimento e desenvolvimento da cidade na época, não foram cumpridas, para decepção e desespero da população timbaubense.

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Dez anos depois do início da construção, o local onde seria o Polo Industrial está cheio de matagal e a estrutura em ruínas. Um local que poderia está melhorando a vida de centenas de trabalhadores e trabalhadoras, trazendo desenvolvimento para Timbaúba, se encontra abandonado em um estado que chega a ser deprimente e lamentável para quem ver.

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Empresas de diversos ramos com o passar do tempo foram desistindo de se instalar no Polo Industrial. E milhões de reais deixaram de ser investidos na cidade, para decepção de quem aguardava pelo progresso. E também para os jovens que sonhavam com o primeiro emprego e as pessoas que estavam desempregadas há vários anos e viam naquela época a oportunidade de voltar a trabalhar.

De acordo com uma matéria veiculada no Blog de Jamildo do NE10 no início do ano de 2013, seria investido em Timbaúba mais de R$ 100 milhões. Entre as fábricas que seriam instaladas estão: Unifit, responsável pela produção de fios de poliéster de alta resistência usado em cintos de segurança em automóveis e em cabos de atracagem de navios e plataformas. A Alca que iria produzir materiais emborrachados solados para calçados e tapetes automotivos.

A Cardomassa que produziria biscoitos de batata doce enriquecidos com ferro emínico. A Mais Orro Metalúrgica e Composit Ltda que iria produzir no local torres de energia eólica. Além da IF Preé-moldados, que fabrica peças de concreto armado, Moinho Santafé e a Brasilco artefatos de couro.

Centenas de empregos em indústrias do setor moveleiro, componentes de turbinas eólicas, gêneros alimentícios e lâmpadas LED que não se tornaram realidade.

Polo Industrial que se tivesse sido instalado faria uma remodelagem na economia de Timbaúba e em toda Mata Norte de Pernambuco.

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