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17/09/2020 às 08h22m - Atualizado em 17/09/2020 às 13h39m

PIB de Pernambuco tem queda de 9,6% no 2º trimestre de 2020

Estado teve uma queda de 9,6% no Produto Interno Bruto (PIB), comparado ao mesmo período do ano passado.

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Assim como em todo o Brasil, Pernambuco sente os impactos da pandemia da Covid-19. No ano de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado acumula uma queda de 4,5%. Como já era de se esperar, o segundo trimestre do ano foi bem difícil para a economia. Nesses meses, Pernambuco teve uma queda de 9,6% no PIB, comparado ao mesmo período do ano passado. Essa foi a maior queda registrada na série histórica desde 2002, quando começaram a ser detalhados os trimestres. No Brasil, o PIB, na mesma comparação, apresentou resultado de -11,4%.

O resultado trimestral pernambucano foi um conjunto da queda na Indústria, de 14,7%, e do setor de Serviços, em 8,9%. Apenas o setor da Agropecuária registrou crescimento, de 4,5%. Em valores correntes, o PIB do segundo trimestre de 2020 alcançou R$ 38,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (15) pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).

Os meses do trimestre foram bem duros devido à necessidade rígida de isolamento social, suspensão de atividades, além do lockdown decretado em maio no Recife e outras cidades da Região Metropolitana. É tanto que o nível da atividade econômica mensal no Estado foi de -13,2% em abril e -10,7% em maio. Em Junho, o nível foi de -4,7%, uma melhora devido ao retorno gradual das atividades. Na avaliação do analista da Condep/Fidem, o resultado estava dentro do aguardado. “O mundo todo está sofrendo as consequências dessa pandemia. Já estávamos esperando essa queda porque ela começou em março”, comentou o diretor de estudos e pesquisas da Agência, Maurílio Lima.

Setor que representa 75% na composição setorial da economia pernambucana, Serviços teve uma queda de 8,9% no segundo trimestre e de 4,5% no semestre como um todo. As maiores quedas, nos números do trimestre, foram no segmento de transporte, armazenagem e correio (-18,6%), do comércio (-15,2%) e de outros serviços (-15,7%). “Principalmente o mês de abril puxou muito para baixo o setor de serviços. No subsetor de transporte, por exemplo, a queda é porque muita gente não saía de casa. E o comércio teve muita restrição no funcionamento da presença física devido ao isolamento”, analisou o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), Rafael Ramos.

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