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01/10/2019 às 19h34m - Atualizado em 02/10/2019 às 00h47m

Integrantes do MST iniciam 3ª semana de vigília em defesa do assentamento Normandia em Caruaru, no Agreste Pernambucano

No Assentamento funciona o Centro de Formação Paulo Freire - espaço de formação teórica e prática em agroecologia. Normandia atualmente tem 41 famílias assentadas.

mst-pe

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em Pernambuco (MST-PE) iniciaram nesta nesta terça-feira (1/10) a terceira semana de vigília em defesa do assentamento Normandia em Caruaru, no Agreste pernambucano.

No início de setembro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), requereu na justiça, a reintegração de posse de uma área de 15 hectares, em Caruaru, onde funciona o Centro de Formação Paulo Freire - espaço de formação teórica e prática em agroecologia localizado no Assentamento Normandia. O movimento é ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

 

De acordo com integrantes do MST, o Centro Paulo Freire é um dos principais espaços de educação popular do país. Foi fundado por famílias assentadas vinculadas ao movimento, em uma área de 15 hectares do Assentamento Normandia em Caruaru. Um espaço com estruturas e processos de educação, cultura e produção que desde 1999 tem mudado pra melhor a vida no Agreste e Sertão de Pernambuco.

  • 100.000 pessoas já participaram de atividades no Centro nestes 20 anos
  • 8.000 estudantes formados em cursos próprios ou de instituições públicas
  • 2.000 camponeses processam seus alimentos nas agroindústrias instaladas na área
  • 60% da merenda escolar de Caruaru vem de assentamentos e é processada no Centro.

Assentamento Normandia

  • O Assentamento Normandia tem área de 540 hectares. Foi ocupada pelo MST em 1993 e transformada em assentamento, ou seja, o Incra desapropriou a terra, em 1997 depois de intensos processos de lutas e despejos do local até as famílias 41 assentadas conseguirem a posse e Normandia se transformar em referência.

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