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27/10/2021 às 23h06m - Atualizado em 27/10/2021 às 23h18m

Suspeitos de aplicar golpes com anúncios falsos de venda de veículos são alvo de operação no Grande Recife e na Mata Norte

De acordo com a Polícia Civil, os criminosos usavam contas bancárias de laranjas para receber os valores das vítimas

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Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil de Pernambuco desencadeou a operação “Fake AD”, com o objetivo de identificar e desarticular uma ação criminosa por estelionato e lavagem de dinheiro. Nesta operação foram pedidos cinco mandados de prisão, sete mandados de busca e apreensão domiciliar e bloqueio de bens.

Na ação operacional, cinco pessoas foram presas, sendo quatro homens e uma mulher, dois deles com antecedentes criminais por porte de ilegal de arma de fogo.  As investigações foram iniciadas em julho de 2020. 

Conforme a polícia, o grupo criminoso praticava os crimes mediante anúncios falsos, através de sites, sobre vendas de veículos. A quantia avaliada em R$ 10,4 milhões era recebida através de contas de terceiro. Foram investigados os municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e São Lourenço da Mata, como também a Zona da Mata Norte, Carpina. Eles ainda são suspeitos de comprar outros carros para a lavagem de dinheiro.

Segundo o delegado Nilson Mota, a primeira vítima identificada pertence ao estado de São Paulo, e a outra no Tocantins. Os locais de investigação deram inícios através da localidade de onde as contas bancárias foram criadas, destinada ao município de Recife.  

“Quando começamos a trabalhar com o nosso laboratório de lavagem de dinheiro, detectamos os valores subtraídos da fraude, como também a existência de firmas fantasmas. Eram três estabelecimentos do ramo automotivo que funcionavam em um só prédio. Com essa constatação foram pedidos, mandados de busca e apreensão e bloqueio de valores nas contas de todas as pessoas identificadas.”, explica Nilson Mota.  

Na investigação foram apreendidos um carro no modelo Onix, uma moto, notebooks, celulares, máquinas de cartões de créditos e diversos documentos. 

“Essas documentações vão ser analisadas pelos nossos policiais que tem a expertisse no segmento de lavagem de dinheiro, que, com certeza, surgirão dados novos que além de fortalecer esse inquérito que está em andamento, vão servir para outros inquéritos.", explica o delegado. 

A ação policial é vinculada à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP) e está sob a presidência dos delegados, Diogo Melo Victor e Catarine Cavalcanti, respectivamente Titular da 3ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico e Adjunta da Delegacia de Repressão ao Estelionato (DEPATRI).

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