Vem para ubafibra | Ubannet (81) 3631-5600

01/12/2022 às 13h41m - Atualizado em 01/12/2022 às 19h56m

Pernambuco é o estado do Nordeste que mais gerou empregos em outubro, diz Caged

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal

emprego_desemprego_carteira_trabalho 

O mês de outubro foi finalizado, em Pernambuco, com uma geração de 8.113 novos empregos de carteira assinada, sendo o melhor resultado do Nordeste entre os seis melhores do país. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal. Com isso, já são 129.646 novos postos de trabalho formais gerados desde agosto do ano passado no Estado, quando foi lançado o Plano Retomada e, praticamente, atingindo com dois meses de antecipação a meta de criar 130 mil empregos até o fim de 2022.

Os estados que mais geraram novos empregos no mês passado foram: São Paulo (60.404), Rio Grande do Sul (13.853), Paraná (10.525), Rio de Janeiro (8.677) e Minas Gerais (8.463). Em todo o país, o saldo positivo de postos formais de trabalho ficou em 159.454.

“Em 2021 recuperamos nossa capacidade de realizar operações de crédito e, imediatamente, iniciamos uma série de investimentos em obras estruturadoras com o Plano Retomada. O resultado é que estimulamos a cadeia produtiva e conseguimos atingir a meta de 130 mil novos empregos gerados com dois meses de antecedência”, destacou o governador Paulo Câmara.

Capital também lidera

Assim como Pernambuco, o Recife foi a capital do Nordeste que mais criou empregos com carteira assinada no mês de outubro. Ao todo, foram 3.302 vagas, resultado de 17.472 contratações e 14.170 demissões. Outro dado positivo foi a marca de ser o décimo mês consecutivo de alta no emprego formal na capital pernambucana em 2022, totalizando um estoque de 521.371 postos de trabalhos ativos. 

Somando o desempenho dos 10 primeiros meses de 2022, já são 24.613 empregos de saldo no Recife, com crescimento de 4,95%. Levando em conta todas as cidades brasileiras, a capital pernambucana ocupou a 4ª colocação nacional. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desde o início da gestão do prefeito João Campos, em janeiro de 2021, já são 53.987 mil empregos criados.

“O mês de outubro nos colocou na liderança do Nordeste na criação de empregos com carteira assinada, com o adicional de colocar a Indústria como o segmento protagonista nesse resultado, já que, historicamente, o movimento dos nossos empregos segue o comportamento do setor de Serviços, que é a vocação da cidade. Isso nos mostra que a nossa economia tem abertura para crescer em diversos segmentos, em resposta aos estímulos que o trabalho da gestão de João Campos vem dando para impulsionar a geração de riquezas e o mercado de trabalho, principalmente no que trata de atração de novos investimentos e da melhoria do ambiente de negócios da cidade”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux. 

A Indústria foi o setor responsável pela maior parte da alta na geração de empregos no Recife. O segmento contratou 1.818 profissionais, gerando um saldo positivo de 1.032 vínculos de trabalho e um crescimento significativo 2,78%. O setor de Serviços admitiu 9.702 trabalhadores e teve saldo de 948 empregos, registrando crescimento percentual de 0,28%. Já o Comércio contratou 3.695 pessoas e teve saldo positivo de 591 vínculos, com um aumento de 0,59%. O segmento de Agropecuária admitiu 181 trabalhadores e desligou outros 76, gerando um de 105 e variação de 5,28%.

No Brasil

O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Novo Caged. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior. 

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem.

Em todo o país, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.

 
 

Comentários

Comentário pelo Facebok
Outros comentário

Outras notícias