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22/12/2016 às 09h22m

Apesar de tropas militares na rua, homicídios crescem 19% em Pernambuco

Dados do site oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS) revelam que de 9 a 17 de dezembro de 2016 ocorreram 116 assassinatos no estado

Tropas militares das Forças Armadas permanecem até o dia 3 de janeiro de 2017
Do Portal Leia Já - Foto: Paulo Uchôa

Nesta quarta-feira (21), completam doze dias da atuação de tropas militares das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Mesmo com a presença de profissionais do Exército, Aeronáutica e Marinha, o número de homicídios em Pernambuco cresceu 19,5% em comparação com o mesmo período do ano de 2015.

Dados do site oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS) revelam que de 9 de dezembro, dia do inídio da atuação das Forças Armadas, a 17 de dezembro de 2016, foram 116 assassinatos no Estado. Já em 2015, no mesmo período, o número de homicídios foi de 97.

Balanço do governo pernambucano é preliminar e pode sofrer alterações. O Comando Militar do Nordeste garantiu que os militares realizam o patrulhamento ostensivo, revistas em pessoas e até prisões em flagrante. Os números, no entanto, se distanciam do progresso.

Na última terça-feira (20), o governo federal autorizou a prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. O efetivo, antes de 3.500 profissionais, passa a ser de 500 oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. Número está previsto no decreto 8934/2016 publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (19).

Para o secretário da Defesa Social, Angelo Gioia, o emprego das Forças Armadas foi uma solução responsável e dentro da legalidade do governo de Pernambuco. "Nós não tínhamos um outro caminho", disse. Gioia explicou que a situação não é confortável, mas a população pernambucana precisava de uma resposta rápida.

"Pedimos o reforço das tropas militares em grande volume, mas sabemos que a Polícia Civil e a Militar continuam trabalhando, mesmo em número reduzido", pontuou. O secretario comentou serem tempos difíceis, mas afirmou acreditar na vitória próxima. "Esse não é o cenário que gostaríamos", concluiu.

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