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30/12/2016 às 22h15m - Atualizado em 31/12/2016 às 09h23m

Pernambuco perde 3.232 postos de trabalho em novembro

Foram contratados no período, com carteira assinada, 29.744 trabalhadores e dispensados 32.976, com um saldo negativo de 0,25% em relação ao mês de outubro

Dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês de novembro indicam que Pernambuco perdeu 3.232 postos de trabalho no mês de novembro, o que aumentou ainda mais o total de desempregados no Estado.

Foram contratados no período, com carteira assinada, 29.744 trabalhadores e dispensados 32.976, com um saldo negativo de 3.232 (redução de 0,25% em relação ao mês de outubro).

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), a exemplo do presidente Michel Temer, acha que em 2017 o Brasil derrotará a crise e que os empregos voltarão aos poucos.

“Temos certeza de que em 2017 os números serão melhores, para que os trabalhadores possam ter ocupação e renda, garantir o sustento de suas famílias e o crescimento do país”, disse o ministro petebista.

O comércio, com um saldo positivo de 2.851 vagas, e a indústria, com 373, foram os setores que mais geraram empregos formais no mês de novembro.

Já a agropecuária, com um saldo negativo de 2.749 empregos formais no mês, seguido da construção civil com redução de 2.386 vagas, foram os destaques negativos.

Dos 64 municípios pernambucanos com mais de 30 mil habitantes, 31 tiveram saldo positivo na geração de empregos, com destaque para Ipojuca (337 vagas). Já Petrolina foi a cidade que mais desempregou: 2.526.

No Brasil, de todos os setores de atividade econômica, apenas o comércio teve desempenho positivo em novembro, seguindo a tendência já registrada no mês de outubro.

Houve um acréscimo de 58.961 vagas, o que representa um aumento de 0,66%. A alta foi puxada principalmente pelo ramo varejista, que abriu 57.528 postos de trabalho.

A maioria dos empregos foi criada nos ramos de vestuário e acessórios, seguidos pelos de supermercados, comércio de calçados e artigos para viagens.

Entre os setores com resultado negativo, destacaram-se a indústria de transformação (-51.859 postos de trabalho), construção civil (-50.891), serviços (-37.959) e agricultura (-26.097).

Na indústria, a queda ocorreu principalmente nos ramos de produtos farmacêuticos (-12.211), alimentícios (-8.442), têxteis (-6.472) e de calçados (-4.033). Já a agricultura foi influenciada por fatores sazonais, com destaque para o setor de cultivo de cana-de-açúcar, em São Paulo, que, sozinho, fechou 4.478 postos de trabalho.

Do blog do Inaldo Sampaio

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