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13/02/2020 às 06h52m - Atualizado em 13/02/2020 às 07h48m

Sobe para sete o número de mortos em São Paulo por causa do temporal

Ceagesp reabre após dois dias fechada por causa da chuva. Oito mil toneladas de alimentos contaminados pela inundação tiveram que ir para o lixo.

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Subiu para sete o número de mortos em São Paulo por causa do temporal do começo da semana.

Em Araçariguama, amigos encontraram o corpo de Adriano Marques de Melo, de 35 anos, que estava desparecido há dois dias. Na vizinha Cabreúva, os bombeiros retiraram o corpo de um homem de 58 anos que tinha se recusado a sair de uma área isolada.

Em Botucatu, uma das cidades mais atingidas, uma corrente de solidariedade encheu o ginásio de doações. Mais de 150 pessoas estão desalojadas. O nível do Rio Tietê baixou no interior do estado e o trabalho agora é para retirar a lama.

Os moradores estão tendo muita dificuldade para entrar nas casas. Dentro das casas, muito prejuízo. A água revirou tudo o que estava na cozinha.

Muita gente mora perto do Rio Tietê: tem várias casas a menos de 20 metros do maior rio paulista. Quando o volume aumentou, o lixo da Grande São Paulo foi levado para a região.

Difícil mesmo é voltar para casa depois do susto e encontrar tudo perdido no meio da lama.

“Muito triste ver uma coisa dessa gente, eu não tinha visto ainda. Eu saí a água estava começando a entrar”, disse lamentou a gari Neide Viotto.

Dona Neide se espantou quando viu a geladeira arrastada para fora de casa e foi confortada pelas amigas.

Na capital paulista, a Central de Abastecimento de Alimentos reabriu depois de dois dias; 400 pessoas trabalharam na limpeza do lugar que inundou no temporal de segunda-feira (10). Pelas contas da Ceagesp, oito mil toneladas de alimentos contaminados pela inundação vão para o lixo, um desperdício enorme e um prejuízo de R$ 24 milhões.

Jornal Nacional/TV Globo

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