04/04/2019 às 10h52m - Atualizado em 04/04/2019 às 10h57m
Ossada encontrada em Paudalho pode ser de comerciante desaparecida
Para o delegado responsável pelo caso, local onde os restos mortais foram encontrados é parecido com área em que vídeo no qual Jussara aparece sendo ameaçada foi gravado
Uma ossada encontrada Engenho Camurim, na Zona Rural do município de Paudalho, Zona da Mata Norte, pode ser da comerciante Jussara Maria da Silva Pereira, de 33 anos, torturada e sequestrada no dia 13 de fevereiro. Os restos mortais foram localizados por um homem na tarde da quarta-feira (3), que acionou a polícia.
O homem que encontrou a ossada procurava pelo sobrinho, desaparecido há 15 dias. De acordo com o delegado Antônio de Campos, é necessário aguardar o resultado da perícia que deve determinar o sexo do corpo. Somente após os exames tanatoscópicos será possível dar um rumo ao caso.
Para o delegado, o local onde a ossada foi encontrada tem semelhanças com o local em que Jussara aparece sendo ameaçada em um dos vídeos. “A vegetação se parece, mas qualquer afirmação segura somente pode ser feita, após as investigações e exames periciais”, explicou Antônio.
Sequestro pode ter relação com o marido da comerciante
Na noite do dia 13 de fevereiro, a comerciante Jussara Maria da Silva Pereira, de 33 anos, estava em casa com os filhos, na comunidade de Chã de Pinheiro, em Paudalho, quando o imóvel foi invadido por quatro homens. Os suspeitos vasculharam toda a residência e, na saída, decidiram levar a mulher.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime esteja relacionado com o marido dela, o presidiário Marcos Rafael Pereira, conhecido por Quiquinho, preso por receptação de veículos.
Vídeos mostrando a comerciante sendo ameaçada pelos criminosos sob a mira de duas armas circularam pelas redes sociais. “Esse é um fato que causa revolta pela forma com os criminosos agiram. Eles entraram na casa, vasculharam tudo lá, não encontraram nada e já iam saindo quando o motorista do veículo disse pra levarem ela”, conta o delegado Marcos Nobre, da Delegacia de Paudalho. Três suspeitos já foram presos, mas a polícia ainda não chegou a uma conclusão do caso.
Do OP9