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25/04/2024 às 05h32m - Atualizado em 25/04/2024 às 08h11m

Hospital da Pessoa Idosa, no Recife, mobiliza unidade em ação de combate à hipertensão arterial

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril, cardiologista da unidade e profissionais de educação física realizarão atividade na área externa do hospital

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Para marcar o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, na próxima sexta-feira (26), às 7h, o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), unidade ligada à Secretaria Municipal de Saúde do Recife, realizará uma ação no estacionamento da unidade para reforçar a importância da atividade física nesse contexto. A cardiogeriatra da unidade, Laura Mendonça, conduzirá um momento de reflexão com a equipe sobre a doença.

Em paralelo, os estudantes do curso de Educação Física dos programas de mestrado e doutorado das Universidades Federais de Pernambuco, que têm o HECPI como campo de pesquisa, vão passar alguns exercícios para incentivar a prática e estimular o combate ao sedentarismo. 

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Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença crônica, caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).   

A hipertensão pode ser adquirida de forma genética, como também consequência da obesidade, do tabagismo, do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, do consumo exagerado do sal na dieta, colesterol alto, do sedentarismo e o estresse. Qualquer pessoa está propensa a ter hipertensão arterial, desde um jovem até os mais idosos", explica a cardiogeriatra do HECPI.  

A médica alerta ainda que, se não houver controle, a doença é potencialmente grave. “A hipertensão pode levar a quadros de insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), muito conhecido como derrame, infarto agudo do miocárdio e rompimento de alguns vasos em várias regiões do corpo. Na população idosa, quando há um quadro de hipertensão, o risco é maior devido às complicações que o problema pode trazer, como ser gatilho para doenças pré-existentes", aponta. 

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelaram que a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes, em 2021. Em 2011, foram 23.233 mortes por hipertensão. Já em 2021, esse número atingiu 39.964, um aumento de 72%. 

Novas diretrizes da SBC 

Esse mês, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou novas diretrizes para medição de pressão arterial. A nova norma considera os resultados obtidos dentro e fora do consultório médico.  

No diagnóstico definitivo de hipertensão arterial não devem ser considerados apenas os resultados obtidos nos dados de consultórios, mas deve-se levar em conta também as verificações feitas na casa do paciente.

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