15/04/2017 às 10h31m - Atualizado em 16/04/2017 às 11h16m
Aeroporto de João Pessoa tem prejuízo de R$ 20,8 milhões em 2016
Aeroporto Castro Pinto integra lista da Infraero de análise para ter terminal de cargas concedido para iniciativa privada.
Aeroporto Internacional Castro Pinto, em João Pessoa
As informações são do G1 Paraíba - Foto: Kleide Teixeira/Jornal da Paraíba
O Aeroporto Internacional Castro Pinto, localizado na Grande João Pessoa, registrou um prejuízo de R$ 20,8 milhões em 2016, conforme dados divulgados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O prejuízo registrado no ano passado foi superior ao de 2015, quando o principal aeroporto da Paraíba fechou as contas no vermelho, com um prejuízo de R$ 15,9 milhões.
Ainda de acordo com a Infraero, o prejuízo no aeroporto da Região Metropolitana de João Pessoa em 2016 foi registrado antes dos investimentos feitos pela empresa nos aeroportos públicos brasileiros. O prejuízo nas contas do Castro Pinto reforça a intenção do Infraero de conceder para a iniciativa privada pelo menos as operações de transporte de cargas.
A assessoria da Infraero informou que "a concessão do terminal de logística de cargas do Aeroporto de João Pessoa está sendo analisada" e que não "há previsão para o edital ser publicado" para as empresas interessadas em assumir a gestão do Terminal de Logística de Carga (Teca).
No início do mês, a Infraero participou da Intermodal South America 2017 e apresentou projetos de concessão de 11 aeroportos, incluindo o aeroporto Castro Pinto, para representantes da iniciativa privada. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha, conhecido como Buega Gadelha, a concessão pode ajudar na desoneração das importações na Paraíba.
Em 2016, o Teca de João Pessoa importou cerca de 32,6 toneladas e não registrou exportações. Ainda de acordo com a Infraero, a intenção da empresa é abrir a concessão apenas do terminal de cargas, deixando a administração aeroportuária, responsável pela cobrança das taxas de embarque e desembarque, por exemplo, sob a gestão pública.