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19/05/2019 às 10h38m - Atualizado em 19/05/2019 às 12h28m

Recife: Marcha da Maconha reúne ativistas pela descriminalização do uso para fins medicinais e recreativos

Duas mil pessoas participaram do ato, segundo a organização do evento ocorrido neste sábado (18). A Polícia Militar não divulga estimativa de público em manifestações.

marcha-maconhaFonte: G1 Pernambuco

A 12ª Marcha da Maconha no Recife reuniu ativistas, neste sábado (18), em prol da descriminalização do uso da maconha para fins medicinaise recreativos e também pelo respeito às pessoas. A concentração ocorreu em frente ao monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, no Centro da capital.

“Hoje pedimos muito mais pela vida dos negros e pobres”, diz a organizadora da marcha há nove anos, Ingrid Farias.

Com o tema “Sejamos livres. Libertem nosso povo”, o ato contou com 2 mil participantes, de acordo com a organização da marcha, que estava para sair pelas ruas da área central do Recife às 16h20, porém atrasou mais de uma hora. A Polícia Militar (PM) não divulga estimativa de público em manifestações.

Policiais agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) acompanharam a manifestação. Durante a concentração, discursos sobre a legislação da maconha vigente no Brasil foram proferidos em um trio elétrico.

Além disso, houve sorteios de camisas e batalha de MCs. No Brasil, o direito a manifestações pela legalização das drogas está garantido desde 2011 por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Manifestantes participaram da marcha fantasiados, com cartazes e instrumentos musicais. Este foi o terceiro ano que o vendedor Raphael Vieitz, de 25 anos, e a microempreendedora Mylena Lívia, de 20 anos, marcaram presença na marcha. Eles levaram o pit bull Lúcifer para a caminhada. “Estar aqui na marcha representa uma quebra de tabu”, declara Mylena.

Ela diz ser usuária da maconha como medicamento há um ano. Portadora de dor de cabeça crônica, Mylena afirma que as dores não são tão mais frequentes desde então. “Em um mês, eu sentia sete dores de cabeça muito fortes. Eu ficava trancada dentro de um quarto escuro. Agora faz dois meses que não sinto nada”, conta.

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