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21/05/2019 às 13h59m - Atualizado em 21/05/2019 às 18h05m

Policial Militar que matou adolescente após assédio é condenado a mais de 16 anos

A adolescente Katarine Miranda Ferreira, de 17 anos, foi morta após defender a amiga de um assédio praticado pelo policial militar

pm_baiano_condenadoInformações: Rádio Jornal

Um policial militar da Bahia que matou uma adolescente de 17 anos que defendia amiga de assédio foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Abner Apolinário da 4ª vara criminal do Recife na noite desta segunda-feira (21). Familiares e amigos da vítima vieram do município de Parnamirim, no Sertão, para acompanhar a sessão.

Lotado na Bahia, Fellype Anderson de Souza, de 25 anos, estava de folga em primeiro de abril de 2017 visitando parentes. De acordo com a acusação, Katarine Miranda Ferreira, de 17 anos, foi morta por defender a amiga do assédio do PM.

A defesa alegou disparo acidental, porém os jurados entenderam que houve um homicídio qualificado. Pelo crime, o policial militar pegou 13 anos e mais três anos e seis meses por dirigir embriagado. Condenado, Fellype Anderson de Souza volta ao Batalhão da Polícia Militar, em Salvador, onde cumpria prisão preventiva. Assim que for expulso da corporação será transferido para cumprir pena em uma unidade prisional de Pernambuco. Abner Apolinário, juiz da 4ª vara criminal do Recife, cita em quais artigos se baseou para aplicar a dosimetria da sentença:

Crime

Katarine Miranda foi assassinada no dia 1º de abril de 2017, por volta das 4h30, quando foi atingida por um disparo de arma de fogo. A vítima foi atingida no tronco e morreu no local.

Katarine estava com amigos em um bar, após saírem de uma festa, em Parnamirim, no Sertão de Pernambuco, quando o acusado chegou no local e iniciou uma discussão com sua ex-companheira, que era amiga da vítima.

Durante o desentendimento, a vítima tentou apaziguar a situação, e saiu do local abraçada com a amiga. Foi quando o policial militar puxou uma arma e disparou contra Katarine. Após o tiro, o PM conseguiu fugir. Ele se entregou no dia 6 de abril, no Batalhão da Policia Militar da cidade de Juazeiro, na Bahia. Fellype alegou que o disparo que matou a adolescente foi acidental. Com o pedido de prisão preventiva já em aberto, na época, o soldado foi encaminhado para a unidade de reeducação da corporação.

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