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26/05/2021 às 00h30m - Atualizado em 26/05/2021 às 01h09m

Em Timbaúba, mãe registra queixa na polícia após morte de bebê na UPA do município

Mulher relatou que chegou à unidade de saúde com fortes dores e foi mandada para casa, o que teria agravado a situação e provocado a morte do bebê. Confira a nota da Prefeitura!

mae_perde_bebe_na_upaFoto: Reprodução/TV Globo

Uma mulher denunciou, nesta terça-feira (25), a morte do filho após atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Timbaúba, na Zona da Mata Norte. De acordo com a Polícia Civil, ela relatou que estava grávida de oito meses e, quando chegou à unidade de saúde com fortes dores, foi mandada para casa, o que teria agravado a situação e provocado a morte do bebê. 

Por meio de nota, a Polícia Civil também informou que, ao registrar o Boletim de Ocorrência, Ginaura Luis de Araújo, de 33 anos, contou que as dores aumentaram quando ela chegou em casa.

"Ela informou que procurou atendimento médico na UPA de Timbaúba, com fortes dores, foi medicada e recebeu alta médica, mas as dores persistiram e ela voltou ao plantão de saúde. Ela foi atendida por outro médico, inclusive entrando em trabalho de parto, mas o seu bebê teria nascido morto", disse a Polícia Civil, por nota.

O caso é investigado pela Delegacia de Timbaúba. "As investigações seguirão até a completa elucidação do ocorrido", acrescentou a Polícia Civil.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) também apura o caso. Por meio de nota, o Cremepe afirmou que a apuração corre em sigilo processual para não atrapalhar a investigação.

O advogado Gilderson Correia, que representa Ginaura, afirma que o bebê estava vivo quando ela chegou pela primeira vez na UPA, por volta das 8h30 do dia 15 de maio.

"Ela disse que escutou o coração dele e estava tudo certo. Ela foi para casa, por recomendação médica, tomou analgésico, piorou e voltou sangrando. Outro médico fez o parto e disse que ele nasceu sem vida", explicou.

A família acredita que houve negligência médica. "Ela chegou com início de hemorragia por causa da demora, da negligência e omissão da médica, que não fez o diagnóstico correto. Já protocolei um requerimento junto ao Cremepe para apurar a história e registramos um Boletim de Ocorrência para a instauração do inquérito para a apurar a conduta dos médicos plantonistas", ressaltou o advogado. As informações são do G1 PE.

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Confira na íntegra a nota da Prefeitura de Timbaúba sobre o caso

A Prefeitura de Timbaúba, por meio da Secretaria de Saúde informa que a senhora Ginaura foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento, UPA, por volta das 8h30 da manhã. Conforme informação médica, a mesma levou uma foto de um pequeno corrimento que estava tendo, foi medicada e após ficar aproximadamente 1 hora em observação e relatar que não estava sentindo nenhuma dor, voltou para casa. A médica que a atendeu solicitou os pré-natais do bebê e os ultrassons que a mãe teria realizado, visto que já estava com 32 semanas e 5 dias de gravidez. A senhora Ginaura, tinha apenas dois pré-natais e uma ultrassom, segundo ela, em vista de assuntos pessoais, não conseguiu ser acompanhada por um médico e fazer um procedimento regular de consultas.

Duas horas depois do atendimento, Ginaura voltou à Upa com fortes dores e foi encaminhada para sala amarela, onde foi prontamente atendida por um médico, o qual percebeu que a criança já estava morta. O mesmo fez o atendimento da mãe, solicitou os pré-natais e obteve a mesma resposta, que devido a questões pessoais, a mãe não teria feito o acompanhamento da gestação com um médico.

Uma amiga da mãe, chegou para acompanhá-la e solicitou ao médico Declaração de Óbito, visto que não teria ninguém para acompanhar o corpo do bebê até o Serviço de Verificação de Óbito, assim o médico fez, escrevendo a causa do óbito como “desconhecido” visto que o mesmo, sem os exames nas mãos, não teria como afirmar a causa da morte.

Para nós que fazemos a Secretaria de Saúde do município de Timbaúba, é importante ressaltar que todos os nossos profissionais presam pela vida de todo ser humano por igual e que são inverídicas a “informações” tanto que impedimos o envio do corpo ao IML, quanto o sepultamento ter sido realizado sem o consentimento da família.

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