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29/05/2014 às 21h02m - Atualizado em 29/05/2014 às 21h18m

No Brasil mais de 56 mil pessoas foram assassinadas em 2012, sendo 3.313 em Pernambuco

Os dados foram recolhidos no Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito expedidos em todo o país

O Mapa da Violência 2014, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, revela que no ano de 2012 foi registrado no Brasil o maior número absoluto de homicídios desde 1980.

De acordo com esse levantamento, que será lançado no próximo mês de junho, exatas 56.337 pessoas foram assassinadas naquele ano, o que representa um acréscimo de 7,9% em relação a 2011.

A taxa de homicídios em relação também aumentou 7%, totalizando 29 vítimas fatais para cada grupo de 100 mil habitantes.

Pernambuco, a taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes está próximo disto, apesar de o Recife ter sido a única capital do Nordeste que registrou queda seguida no número de assassinatos, nos últimos sete anos, graças ao programa “Pacto pela Vida” cujo principal executor nesse período foi o então secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.

Os dados foram recolhidos no Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito expedidos em todo o país.

O aumento na taxa de homicídios coloca em xeque o discurso segundo o qual a culpa pela violência é a pobreza, uma vez que os crimes aumentaram numa época de forte distribuição de renda no país, com o surgimento da “nova classe média”.

Para o especialista em segurança pública e presidente da ONG “Movimento Viva Brasil”, Bene Barbosa, a causa principal da violência homicida no Brasil é a impunidade.

“No Brasil, menos de 8% dos crimes de morte são elucidados. De nada adianta restringir armas para o cidadão comum, que somente as usa para se defender, quando o forte tráfico ilegal de armas e as mortes que ele alimenta não são punidas. É um erro grave, no qual vem se insistindo há mais de uma década, trazendo como resultado um número cada vez maior de homicídios”, disse.

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