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27/06/2016 às 21h53m - Atualizado em 28/06/2016 às 09h42m

Marcha da Maconha reúne manifestantes de 16 estados em Recife

A passeata começou por volta de 17h30 na Praça do Derby, no bairro de mesmo nome, e seguiu para a Avenida Conde da Boa Vista.

Com o uso livre e amplo de maconha pelos manifestantes, mais uma edição anual da marcha que pede a liberação da substância percorreu as ruas do Recife no fim da tarde do domingo (26). O ato pediu mudanças na política antidrogas do Brasil, incluindo a legalização e regulamentação do consumo e do mercado da erva no país.

A passeata começou por volta de 17h30 na Praça do Derby, no bairro de mesmo nome, e seguiu para a Avenida Conde da Boa Vista. O ponto final foi o Pátio Santa Cruz, onde ocorrem apresentações culturais durante a noite para encerrar o ato.

Cartazes, roupas, fantasias e outros objetos estavam enfeitados com a folha carcaterística da Cannabis, nome científico da maconha. Cigarros da erva, chamados de baseados, ganharam réplicas gigantescas, levantadas acima das cabeças. A fumaça de sinalizadores davam mais realismo aos objetos – tudo ao som do reggae de Bob Marley e Edson Gomes.

Os baseados também estavam nas mãos e nas bocas dos manifestantes. A organização da marcha não desencorajava o uso da maconha durante a manifestação. Ao contrário. A posição é que fumar a erva na ocasião era liberado como um ato de desobediência civil. Aos usuários se misturavam as pessoas que não fumavam, mas apoiavam a causa.

Apesar de emprestar o nome à manifestação, a maconha não é o único foco do ato. Ingrid Farias, do Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco, esclareceu que a Marcha "serve como um instrumento para dialogar com a sociedade sobre a importância de uma reforma da política de drogas".

Segundo ela, é preciso que se entenda a questão "de forma ampla, na área da saúde, educação, assistência social, segurança em alguma medida, mas que não fique preso a isso". Acrescentou que quem dialoga hoje sobre essa política no Brasil é Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social, que é a favor do internamento compulsório de todos os usuários de drogas. "Isso é muito perigoso. É um retrocesso”, criticou. Em mais de uma ocasião os participantes pediram a saída do presidente interino Michel Temer.

Continui lendo: Agência Brasil

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