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31/12/2025 às 04h18m - Atualizado em 31/12/2025 às 05h59m

Turistas agredidos em Porto de Galinhas dizem que vão processar a prefeitura de Ipojuca e o governo de Pernambuco

Empresários de Mato Grosso passavam férias na praia quando foram agredidos por comerciantes no sábado (27), após desentendimento sobre cobrança. Com medo, eles anteciparam a volta para casa.

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O empresário Cleiton Zanatta, de 49 anos, um dos turistas agredidos por comerciantes na praia de Porto de Galinhas, disse que vai processar o governo de Pernambuco e a prefeitura de Ipojuca. Em um vídeo compartilhado no Instagram, o empresário e o companheiro dele, Johnny Andrade, falaram do ocorrido e dizem ter acionado seus advogados.

"Eu queria, prefeito, que você passasse por uma situação dessa lá na praia. Eu estou intimando você a arcar com os nossos prejuízos. A gente vai processar a prefeitura [de Ipojuca], o estado de Pernambuco. E eu espero nunca mais na minha vida pisar nesse lugar", disse.

Em vídeo publicado na manhã desta terça-feira (30) no Instagram, o casal anunciou que estava voltando para casa. Gravado no Aeroporto de Maceió, eles falam que conseguiram antecipar a viagem e que "o terror que aconteceu está passando". Eles informam, ainda, que devem chegar em Cuiabá no início da noite.

Barraqueiros intimados

A Prefeitura de Ipojuca anunciou a suspensão das atividades da barraca onde dois turistas de Mato Grosso foram espancados na praia de Porto de Galinhas, no Grande Recife. O estabelecimento permanecerá fechado por uma semana.

Além da interdição temporária, os funcionários envolvidos no episódio deverão ser afastados de forma preventiva até a conclusão das investigações. As vítimas, Jhonny Andrade e Cleiton Zanatta, foram agredidas após se recusarem a pagar o aumento do valor acordado com os barraqueiros para o aluguel de cadeiras. Segundo a polícia, ao menos 14 pessoas envolvidas na ocorrência já foram identificadas.

De acordo com a prefeitura, o fechamento da barraca integra um conjunto de ações administrativas "para garantir a apuração dos fatos e a preservação da ordem pública". Procurada pela reportagem, a proprietária do estabelecimento, Maura Santos, informou que não vai comentar a determinação.

Ainda segundo a prefeitura, as medidas emergenciais incluem o reforço da fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente; a comunicação formal à barraca para o afastamento imediato e preventivo dos garçons e atendentes envolvidos; a intensificação das ações para coibir práticas irregulares, como venda casada e exigência de consumação mínima; e o reforço da fiscalização quanto ao cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, incluindo a atuação de pessoas que trabalham de forma irregular, como “flanelinhas”.

Agressão na praia

Segundo o relato dos empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, que estavam de férias no local, o dono da barraca ofereceu o aluguel das cadeiras por R$ 50, mas, ao final, o valor foi elevado para R$ 80, o que motivou a discussão.

"A gente chegou na praia, e um rapaz nos ofereceu o serviço da barraca, duas cadeiras e guarda-sol, por R$ 50. Na hora de pagar ele nos cobrou R$ 80. Eu falei: 'Cara, não é justo, eu vou te pagar os R$ 50. Ele disse: 'Não, você vai me pagar os 80'", disse em um vídeo nas redes sociais.

 

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