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10/07/2023 às 12h00m - Atualizado em 10/07/2023 às 14h11m

Motociclista tem pescoço cortado por linha com cerol e morre em Fortaleza

A vítima foi identificada como Wellington de Santos de Castro. Ele trabalhava como vigilante de carro forte, mas fazia corrida por aplicativo para complementar a renda.

samu-medico

Um motociclista de 37 anos morreu após ter o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol na rodovia BR-116, no Bairro Messejana, em Fortaleza, na tarde deste domingo (9). A identidade da vítima não foi informada.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), equipes do Samu foram acionadas e fizeram os primeiros socorros do homem no local. Porém, ele não resistiu aos ferimentos e morreu dentro de uma ambulância.

Imagens feitas por testemunhas mostram três ambulâncias no local da ocorrência. Em outro vídeo, uma pessoa mostra a pipa, possível causadora do acidente, presa em uma fiação na rodovia.

A vítima foi identificada como Wellington de Santos de Castro. Ele trabalhava como vigilante de carro forte, mas fazia corrida por aplicativo para complementar a renda. No momento do acidente, ele estava com uma passageira e mesmo ferido conseguiu estacionar o veículo. Ele deixa esposa e um filho de 12 anos.

Proibido por lei

Uma Lei Estadual sancionada em 12 de junho proíbe a utilização do material cortante para empinar pipa. "Fica proibido o uso de cerol, linha chilena ou de qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas, papagaios, pandorgas e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária, em áreas públicas e comuns, em todo o território do Estado do Ceará."

A lei considera como cerol a mistura de pó de vidro ou material similar, moído ou triturado com a adição de cola ou de "outra substância glutinosa". Já a linha chilena é o fio ou o barbante coberto com óxido de alumínio e silício, quartzo moído ou qualquer produto ou substância de efeito cortante.

Quem desrespeitar a lei pode ser enquadrado pelo artigo 132 do código penal por expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente. Em casos mais graves, como o do motociclista que morreu, a ação pode ser enquadrada como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

 

 

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