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25/07/2017 às 23h07m - Atualizado em 26/07/2017 às 08h21m

Após mais de 24 horas, professores desocupam a Prefeitura do Recife

Cerca de 28 professores acamparam na PCR desde a tarde desta segunda-feira (24), reivindicando um reajuste para a categoria

prefeitura

Foto: Internet/Reprodução

O grupo de 28 professores da Rede Municipal de Ensino do Recife desocupou na tarde desta terça-feira (25) a recepção do 9ª andar da sede da Prefeitura do Recife, andar do gabinete do prefeito Geraldo Julio (PSB), onde permaneceu acampado por mais de 24 horas. Os manifestantes deixaram o local com a garantia da realização de três reuniões com a gestão municipal ao longo dessa semana e na próxima.

O Sindicato Municipal dos Professores da Rede de Ensino do Recife (Simpere), à frente da mobilização, revindica o reajuste do salário neste ano, anunciado em 0% no dia 20 de julho pela prefeitura. A categoria pede o aumento de 7,64%, de acordo com o reajuste do piso nacional, determinado pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de janeiro.

Nesta quinta-feira (27), haverá uma reunião da Mesa Geral de Negociação Salarial, que já estava marcada, para negociações acerca do ticket-alimentação dos professores. Na sexta (28), os servidores encontram-se com o secretário de governo, Sileno Guedes (PSB), para tratar sobre as finanças da Prefeitura. Já na próxima segunda-feira (31), a reunião será com o secretário de Educação, Jorge Vieira para discutir sobre as condições de trabalho.

"Foi o que a gente conseguiu, foi muito importante, tinham mais 500 professores. A grande batalha da gente foi conseguir reabrir um diálogo com a Prefeitura. Nas mesas setoriais que estão acontecendo não avançou absolutamente nada", afirmou a coordenadora do Simpere, Simone Fontana.

Segundo Simone Fontana, cinco guardas municipais armados impediram o acesso dos professores aos banheiros e também não permitiram que água e alimentos fossem entregues a eles. Ao final do expediente da segunda-feira (24), as luzes foram apagadas. O grupo fez então um banheiro improvisado em frente às portas do elevador do andar. Um dos professores teria passado mal durante a ocupação por desidratação e uma ambulância do Samu foi solicitada. Ela afirmou que as condições em que os professores se encontravam eram "absurdas". "A gente não tinha mais água, com sede, fome, sem banheiro. A gente teve que fazer as nossas necessidades em um balde".

Do JC Oline

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